IX - Nada de bom acontece após as duas da manhã

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Oii leitores! Antes de qualquer coisa, tenho uma novidade pra vocês! Como as músicas são minha maior fontes de inspiração para minhas histórias, decidi começar a reunir todas as músicas que citei ou me inspirei nessa fanfic em uma playlist  do Spotify pra compartilhar:

https://open.spotify.com/playlist/4l0vouGVIGbXjlB0E1mKT1?si=pEuC-YM4QB6JMlFxzzm7VQ&pi=u-cdrTlPO0R76_ 

O link também está no meu perfil, caso não conseguirem abrir por aqui.

Agora sim, dei "a vida" nesse capítulo (principalmente no final)

Espero que gostem e me falem o que acharam, beijinhooos <3


POV: Obanai


Giyuu Tomioka, será que você não pode ser mais ridículo? Talvez eu até tenha cogitado ser seu amigo, mas sério, não dá. 

Mas então a verdade me atinge como um soco no estômago: ele está certo.

Com um impulso repentino, reuni coragem suficiente para me aproximar de Mitsuri e me sentar ao seu lado. A raiva me dominava tanto que mal percebi como cheguei até ali.
Ao encontrar os olhos dela, tudo mudou. De repente, Giyuu Tomioka e toda a raiva que sentia se tornaram insignificantes. Eu estava totalmente envolvido por aquele olhar, deixando tudo o resto em segundo plano.

Mitsuri... Ela é algo fora do comum. Desde aquele dia na festa, ela tem ocupado meus pensamentos de uma maneira que eu nunca experimentei antes. Nunca me senti assim por nenhuma outra garota. Ela é única. Forte, doce, engraçada... Ela é uma combinação de qualidades que me deixa intrigado e cativado ao mesmo tempo.

Não sei bem o que chamar esse sentimento, mas sei que gosto de ficar olhando para ela. Já tinha me resignado com a ideia de que seria apenas platônico, afinal, alguém como ela jamais se interessaria por um cara como eu. Acho que concordei em vir aqui só para poder admirá-la de longe, na esperança, mesmo que remota, de que ela pudesse me cumprimentar.

– Oi Iguro! Boa noite!

Respondo educadamente, tentando disfarçar minha surpresa:

– Boa noite.

Depois de um breve silêncio constrangedor, decido tentar puxar assunto:

– Você vem sempre aqui?

A pergunta sai antes que eu possa pensar melhor, e imediatamente me arrependo, convencido de que ela deve me achar um idiota por ter dito algo tão clichê.

– Nunca vim aqui. E você? – ela diz, com um brilho curioso nos olhos e sorrindo.

– Eu também não. – Respondo, sentindo um alívio momentâneo. – E nem gosto do Tomioka.

Ela parece surpresa com minha resposta.

– Por que então você veio à casa dele? – ela pergunta, com uma expressão confusa.

Respiro fundo antes de responder, sentindo a urgência de ser sincero com ela.

– Costumava passar tempo com ele e os outros meninos. Mas, na verdade, eu queria ter a chance de ver uma pessoa em particular...

– Sério? Que pessoa?

– Desculpe, mas não posso dizer.

Seus olhos se estreitam em desapontamento, e ela tenta adivinhar:

– Seria a Shinobu?

– Não, claro que não.

Fico surpreso que ela não tenha percebido que a pessoa que eu queria ver era ela. Será que consegui esconder tão bem meus sentimentos? Tento mudar de assunto.

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⏰ Última atualização: Feb 10 ⏰

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