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★ ✧Estrella's p.o.v✧ · · • • • ✤ • • • · ·
Sorri largamente ao levantar a mão para bater na porta da pequena casa que ficava no meio de uma floresta pacífica.
Acontece que, aquele sorriso não era de felicidade, e sim de nervosismo. Pois sabia que não seria recebida de braços abertos, nem com confetes ou festivos, e sim, provavelmente com uma bela surra.
Toc toc toc
Bati suavemente na porta, sentindo uma gota de suor escorrer pela minha testa.
Na verdade, tudo o que eu queria mesmo, era sair correndo, mas são meus pais, fazer o quê.
Escutei o barulho da maçaneta do outro lado da porta, tentei abrir o sorriso mais doce possível, assim, poderia escapar de um possível esquartejamento.
A porta se abriu lentamente, e para minha surpresa, não revelou nada. Apenas um completo breu que havia dentro da casa.
Coloquei minha mão na alça da mochila e coloquei meu pé sobre o piso de madeira da pequena casa, o som do meu passo foi alto e claro por toda a casa devido ao grande e ensurdecedor silêncio.
— Estrella. — Pulei e dei um grito agudo em susto com a voz profunda e severa que ecoou pela casa escura.
Virei minha cabeça repetidamente tentando achar de onde haviam me chamado, repentinamente senti um toque inesperado e nada delicado em meu ombro.
Me virei lentamente com medo do que poderia encontrar, e para meu azar, era exatamente o que eu temia de encontrar.
— Onde. Você. Estava? — o homem de pele negra e cabelos púrpura questionou severamente, como se já esperasse me assustar.
— Ah... O-oi mamãe... — Abri um sorriso e pisquei os olhos tentando parecer o mais doce possível, mesmo sabendo que isso não funciona com Nevra.
— Eu já disse para não me chamar de mãe! Eu sou macho! — O homem gritou e eu soltei uma risada sincera.
— Cla– eu iria concordar ironicamente com o homem mas fui interrompida por mim mesma ao sentir uma aura forte ao redor do homem de cabelos púrpura.
— Não me faça repetir. —Ordenou baixinho porém severo. Eu estava quase o pedindo para repetir só de deboche, mas ainda tenho medo do que possa existir depois da morte.
— Eu... Estava no exame dos caçadores. Eu passei, olha! — Retirei rapidamente minha mochila e o mostrei a licença de caçador que eu havia conquistado, esperançosa que o mais velho ficaria orgulhoso e simplesmente esquecesse que eu fugi dele.
— Está maluca?! — O mais velho tirou a licença de minha mão e a colocou em um lugar alto. — Você ainda não pode ser uma caçadora, ainda não tem treinamento e disciplina suficiente para isso!