LAR, DOCE LAR.

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ᶜᵃᵖíᵗᵘˡᵒ ¹6

★✧Estrella's p

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Estrella's p.o.v
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Sorri largamente ao levantar a mão para bater na porta da pequena casa que ficava no meio de uma floresta pacífica.

Acontece que, aquele sorriso não era de felicidade, e sim de nervosismo. Pois sabia que não seria recebida de braços abertos, nem com confetes ou festivos, e sim, provavelmente com uma bela surra.

Toc toc toc

Bati suavemente na porta, sentindo uma gota de suor escorrer pela minha testa.

Na verdade, tudo o que eu queria mesmo, era sair correndo, mas são meus pais, fazer o quê.

Escutei o barulho da maçaneta do outro lado da porta, tentei abrir o sorriso mais doce possível, assim, poderia escapar de um possível esquartejamento.

A porta se abriu lentamente, e para minha surpresa, não revelou nada. Apenas um completo breu que havia dentro da casa.

Coloquei minha mão na alça da mochila e coloquei meu pé sobre o piso de madeira da pequena casa, o som do meu passo foi alto e claro por toda a casa devido ao grande e ensurdecedor silêncio.

— Estrella. — Pulei e dei um grito agudo em susto com a voz profunda e severa que ecoou pela casa escura.

Virei minha cabeça repetidamente tentando achar de onde haviam me chamado, repentinamente senti um toque inesperado e nada delicado em meu ombro.

Me virei lentamente com medo do que poderia encontrar, e para meu azar, era exatamente o que eu temia de encontrar.

— Onde. Você. Estava? — o homem de pele negra e cabelos púrpura questionou severamente, como se já esperasse me assustar.

— Ah... O-oi mamãe... — Abri um sorriso e pisquei os olhos tentando parecer o mais doce possível, mesmo sabendo que isso não funciona com Nevra.

— Eu já disse para não me chamar de mãe! Eu sou macho! — O homem gritou e eu soltei uma risada sincera.

— Cla– eu iria concordar ironicamente com o homem mas fui interrompida por mim mesma ao sentir uma aura forte ao redor do homem de cabelos púrpura.

— Não me faça repetir. —Ordenou baixinho porém severo. Eu estava quase o pedindo para repetir só de deboche, mas ainda tenho medo do que possa existir depois da morte.

— Eu... Estava no exame dos caçadores. Eu passei, olha! — Retirei rapidamente minha mochila e o mostrei a licença de caçador que eu havia conquistado, esperançosa que o mais velho ficaria orgulhoso e simplesmente esquecesse que eu fugi dele.

— Está maluca?! — O mais velho tirou a licença de minha mão e a colocou em um lugar alto. — Você ainda não pode ser uma caçadora, ainda não tem treinamento e disciplina suficiente para isso!

⭑𝐂𝐀𝐎𝐒  𝅭  𝘒𝘪𝘭𝘭𝘶𝘢 𝘡𝘰𝘭𝘥𝘺𝘤𝘬¡! ⋆˚࿔Onde histórias criam vida. Descubra agora