capítulo 4

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Falar com vocês antes de começar o capítulo.
Lembram da cena das freiras rezando e as crianças? Pois é... Baseada em fatos reais que eu presenciei. As crianças e as freiras, vi duas vezes seguidas na frente da escola na saído ano passado (22h), como minha amiga disse não ter visto nada, ignorei também.

Obs: MUITAS coisas nessa fic vão ser baseadas em fatos reais no quais eu vivi :] tenho problemas, sim...

Boa leitura!

...

Luffy pov:

Se passaram algumas horas desde que amanheceu e, vasculhamos e examinamos toda a mandão/igreja. Não sei qual parte dela me dá mais arrepios, sensações ruins são normais para mim mas, aqui... Minha força parece ser sugada.

Tral percebeu isso, a cada segundo dentro da casa, mais eu parecia distante de mim. Então ele deu a ideia de olharmos do lado de fora.

Esse lugar... É lindo durante o dia e, perturbador e maldito quando o sol se põe. As árvores secas não me ameaçam de dia e, no escuro elas parecem se mexer, grunhir.

Na frente da mansão, tinha um lago que nem sequer reparamos ao chegar. O mais macabro dele era o enorme esqueleto de algum animal completamente decomposto e seus ossos muito bem conservados.

- Aposto ser um jacaré. - Comento alisando minha barba imaginaria, Tral ri.

- Jacarés num lugar assim, Luffy-ya? Só se quem morou aqui décadas atrás tinha um gosto diferente para animais de estimação. - Ele comentou em um tom sarcástico, rindo e balançando a cabeça, como se o que tivesse dito soasse estranho.

- Vai ver sim... Quer dizer, quem decide morar em uma igreja abandonada? Com certeza tinham gostos peculiares. - Digo encarando a serra atrás de todo o terreno, estreitando os olhos.

Parecia ter alguém ali nos encarando e, então sai andando ao nos perceber. Por que teria alguém perto deste lugar?

Bom... Como meu irmão disse, existe louco para tudo.

- Viu alguma coisa, Luffy-ya? - Tral estreita os olhos para onde eu olhava, logo ficando confuso.

- Alguém mora por perto? - Pergunto me virando a ele.

- Que eu sabia, não. A casa mais próxima fica no começo da cidade... Não é tão longe mas, nenhum cidadão vem para cá.

Ele diz dando de ombros, olhando para as árvores secas ao nosso lado e seguindo na direção delas.

O segui, Tral não costuma andar sozinho do nada assim. Observo o local para qual ele está indo e arregalo os olhos.

- Isso são...?

- Sim. Túmulos... - O moreno diz sério, se agachando e observando um por um. - Tem 6 túmulos aqui, estranho.

Fiz uma careta, não entendi o que ele quiz dizer com isso. Não deveriam ser 6 túmulos?

- Luffy-ya... A família deles tinham 7 pessoas ao todo, por que haveria somente 6 túmulos com seu sobrenome? "Vinsmoke".- Ele pensa por um momento e então arregala os olhos se levantando. - Os vídeos, eram sobre isso.

O moreno murmura a última parte, me deixando confuso. Haviam vídeos?

- Que vídeos? - Pergunto vendo o virar em minha direção, com uma expressão preocupada.

- Luffy-ya, você viu alguém naquela serra?- Minha expressão fica mais séria que antes, isso está começando a me preocupar. Onde ele quer chegar com isso?

- Sim mas, você sabe, eu vejo coisas que simplesmente não pertencem a este mundo. O mundo dos vivos... - Ele murcha os ombros, suspirando enquanto encarava a grama por alguns longos minutos.

- Vem, precisamos ver uma coisa. Juntos. - Tral diz, pegando em meu braço e me puxando novamente até a mansão.

O céu parecia ter escurecido e, nuvens densas cobriram o arredor do terreno. Entramos na mansão nos dirigindo diretamente para o quarto em que passamos a noite.

Ele estava mais escuro do que parecia de noite... Estranho. Olho para Tral, procurando respostas pelas ações dele e nenhuma explicação vinda do mesmo.

- E então? Não vai explicar o que acabou de acontecer? Ou é outra coisa que você vai enrolar... - Comento murmurando a última parte, na esperança que ele não tivesse ouvido. Me referia ao nosso relacionamento enrolado, no qual ele enrola de mais, nem um pedido de namoro? Poxa.

- O que? Eu escutei o que disse, viu? - Tral coça a nuca, pegando algumas coisas de sua mochila (qual era maior, bem maior que a cômoda ao lado). Tirou uma espécie de fita cassete e alguns eletrônicos para fazer a fita funcionar. - Vou fingir que você não disse o que disse... Enfim, o Vaticano nos mandou essas fitas mas, fiquei meio receoso de ver. Também tem alguns papéis em forma de cartas que explica o que acontece nelas mas, os papéis foram perdidos.

Ele começa a explicar, me fazendo bocejar enquanto me sentava a cama, com as mãos na bochecha. Logo, ele termina de montar o que precisava e se senta ao meu lado, iniciando a fita.

*Interrogatório 1

• Então você estava na casa quando tudo aconteceu, certo?

• Certo...                                                                        
                                                          
• E não se lembra de nada? Você está nos contando a verdade?

• Eu já disse, vossa excelência. Lembro de ter dormido durante a tarde e, não presenciei acontecimentos estranhos e, meus parentes não estavam agindo estranho. Eles estavam normais.

• Então, você nos diz que enquanto sua família era massacrada, você dormia sem ao menos perceber?

• Eu sou uma criança, tá legal? Eu apenas dormi e, acordei com todo aquele caos. Por que estão me interrogando se podem procurar pelo assassino durante esse tempo?!

• Uh... Você era a única pessoa presente lá. Lamento mas, teremos que nos infiltrar um pouco mais em seu passado.

• Vocês são... Des imbéciles.

*Final da fita 1

Olhava para a fita sem desviar os olhos. É do estilo antigo, no qual a fita parece travar a cada segundo, com muitas interferências na imagem.

A câmera focava em um garoto, tinha os cabelos lisos e, cobria parte de seu rosto. A fita não deixava seus traços muito visíveis mas, dava para ver que ele tinha alguns machucados pelo corpo. Não se mantinha quieto na cadeira e, seu humor oscilava. As vezes parecia triste e, outras vezes irritado, com desdém para a situação.

Algo que me chamou a atenção além desses detalhes, foram os adultos com eles, que pareciam insistir que o garoto sabia de algo.

E... A sombra, com um sorriso branco estranho. Estava sentada ao lado do garoto, as vezes, parecia sussurrar em seu ouvido.

- Tral...que fitas são essas?

...

my exorcist partner 2 - LawluOnde histórias criam vida. Descubra agora