𝐈- 𝐦𝐚𝐮 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬á𝐠𝐢𝐨.

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There is freedom withinHá liberdade dentroThere is freedom withoutHá liberdade foraTry to catch a deluge in a paper cupTente conter o dilúvio em um copo de papel

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There is freedom within
Há liberdade dentro
There is freedom without
Há liberdade fora
Try to catch a deluge in a paper cup
Tente conter o dilúvio em um copo de papel

There's a battle ahead
Há uma batalha pela frente
Many battles are lost
Muitas batalhas perdidas


Depois da pausa que fiz para tomar um chá de especiarias produzida na cozinha do castelo e apreciar uma boa vista da janela, sento-me novamente à poltrona de cor clara com detalhes em dourado a frente da mesa com as mesmas características. Mergulho a ponta de uma caneta-tinteiro no líquido preto a direita da folha onde começarei a escrever uma carta que tem como destinatária a duquesa. Ontem, minha hechicera teve uma visão, onde o caos e a destruição se estabelecerá em nosso reino.

— Nunca imaginei que você estaria escrevendo uma carta para ela, Lene. — Meu melhor amigo e chefe da guarda real, Ambrose que antes estava encostado à parede perto das portas de meu escritório, caminha em passos curtos proferindo suas palavras em deboche.

— Não enche, idiota. — Solto a caneta em seu devido lugar quando termino de escrever as palavras que já tinha formulado em minha mente momentos antes de passá-las para o papel de tonalidade amarelada. Coloco a carta em um envelope, a enclausurando com a cera que levará o brasão de minha família.

— Preciso que faça com que essa carta seja entregue nas mãos dela o mais rápido possível.

— Sim majestade, estará com a resposta da bruxinha em momentos.

Vejo meu amigo pegar os papéis de minha mão, retornando para a passagem que havia  adentrado minutos atrás. Volto a me sentar e outra vez minha mente repassa as palavras de minha querida amiga na noite anterior; antes de me decidir fazer esse sacrifício para o bem maior.

[...]

Estava em meus aposentos depois de jantar com meus amigos, a corte real onde Myrah não compareceu por motivos de cansaço mental e físico. A mulher estava testando muito o mesmo feitiço a semanas, era previsto que em algum dia iria quebrar.

Escuto batidas na porta assim que fecho meus olhos em minha cama e peço paciência aos deuses, me levantando em direção a entrada de meu quarto, abrindo a porta e me deparando com uma Myrah suando frio e com seus olhos azuis esbugalhados, me assustando.

— Pela Deusa! O que aconteceu? — o desespero é aparente em minha voz, seguro em sua mão guiando-a para ficar sentada em uma poltrona ao lado da cama em que estáva minutos atrás, onde a deixo para buscar um copo de água para acalmá-la.

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⏰ Última atualização: Jul 25 ⏰

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