Amy acorda em outra realidade e aos poucos vai percebendo que está na realidade dos jogos vorazes. Presa dentro do livro que a sua amiga tanto lhe falava, ela luta contra a história e tenta encontrar uma forma de voltar pra casa.
Nisso ela acaba con...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Point Amy:
Imaginei que tentando esquecer aquela noite iria me acalmar, mas só piorou. Descobriram que mataram a filha do prefeito e seu namorado. Tive que pensar em alguma coisa, então eu iria fugir no dia seguinte e lucy gray iria depois. Mas antes, tinha que falar com o Snow.
Estavam entrando em casa por casa pra encontrar alguma evidência, mas pelo visto não encontraram nada ainda. Estava escondida em um beco próximo observando os pacificadores passarem e vi o Coriolanus, assobiei para o garoto que parou de andar e entrou no pequeno beco. Assim que ele me viu tirou o capacete.
- Você está bem? - o garoto perguntou preocupado.
- O prefeito vai mandar me matar, Coriolanus. Ele já acha que foi eu. Billy Tauper e Mayfair, ambos mortos. Se pegarem o Spruce agora, ou se o Sejanus contar...
- Sejanus não vai contar.
- Como sabe disso? Os presos são torturados para conseguir informações por aqui. Até os pacificadores.
- Me desculpe. Me desculpe mesmo. Eu mesmo deveria ter dado um jeito nas armas. E a Mayfair...eu não raciocinei.
- Irei fugir. Para o norte. Como o Billy e os outros tinham planejado. Para longe dos distritos. Se eu ficar aqui, eu ou até mesmo a Lucy Gray vamos acabar mortas.
- E o bando?
- Isso aqui é questão de sobrevivência, Coriolanus. Eles podem cuidar uns dos outros. Eu só quero me despedir. - ouvimos barulho de tiros e ele vira o rosto pro lado, depois se vira pra mim novamente.
- Eu vou com você.
- Não...Não, E a sua família?
- Olha...eu soube que o Hoff vai me mandar para o treinamento de oficiais no 2, mas isso não importa agora.
- Você já ia embora... - fiquei indignada que o garoto não iria me contar.
- É tudo Panem. Assim que acharem aquela arma. Vão me enforcar.
- Vão NOS enforcar, Coriolanus. - corrigir ele.
- Não importa em que distrito eu esteja. Quando vai ir? - ele pergunta ignoranda a minha fala anterior.
- Amanhã. Ao amanhecer.
- Ok. Tudo bem. Encontre-me na árvore-forca. Assim que amanhecer. - confirmo e ele toca levemente no meu rosto e se afasta para colocar o seu capacete, ele sai do beco mas para no meio do caminho, ouvi gritos de felicidade dos pacificadores que estavam indo na direção do garoto.
- Disse que se chama Spruce. - congelei ali mesmo.
Eles estavam indo embora e Coriolanus olhou pro garoto todo machucado sem acreditar, ele olhou pro beco por alguns segundos e depois seguiu os seus colegas. ______________________________________
