Capítulo 30 - Rebecca

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AGORA

A ardência entre as minhas pernas era o menor dos problemas na manhã seguinte. Deitada sobre o seu peito, ouvindo o "tudum" de seu coração e a sua respiração relaxada, eu ainda podia sentir a dor no meu couro cabeludo ao relembrar a noite anterior.

Felipe estacionou na garagem e antes que eu pudesse descer do carro, ele já havia aberto a minha porta, me pegado pelo pescoço e selado seus lábios nos meus. Seu corpo pesado me prensou contra a lateral do Lexus, enquanto ele devorava meus gemidos e rasgava o meu vestido.

Com uma mão no meu cabelo ele me virou e empurrou meu corpo contra o capô do carro antes de se enterrar em mim.

Sem ressalvas.

Sem preliminares.

E sem qualquer palavra que permitisse questionamentos.

Meus gemidos se misturavam com os grunhidos dele ecoando pela garagem com cada estocada dura e lenta, que ele usava para abrir espaço pela minha boceta, me fazendo morder o lábio até sentir o sabor do meu próprio sangue.

— Então — senti seu pau pressionar contra o colo do meu útero e todo o meu interior arder ao ser alargado tão brutalmente quando ele pausou para falar aproximando sua boca da minha orelha. —... não foi só um beijo?

Eu ri com o seu surto de ciúmes e ele puxou ainda mais o meu cabelo, fazendo o meu couro cabeludo arder.

— Não, não foi. — outra estocada transformando meu riso em um gemido.

— Ele te tocou. — a afirmação veio acompanhada de mais uma estocada, me fazendo ofegar.

— Sim — um rosnado de raiva e outro soco bruto contra o colo do meu útero.

A mão desceu pelo meu quadril, encontrando o meu clitóris úmido e latejando pela necessidade.

— Aqui — gemi quando seus dedos desenharam um círculo ao redor, e formaram uma pinça apertando-o.

— Sim — eu gritei, arranhando a pintura da lataria com as unhas, as pernas tremendo enquanto meu corpo se preparava para a combustão espontânea.

Felipe socava brutalmente seu pau no meu interior, me deixando a beira.

— Continua — sua ordem raivosa fez meu útero se contorcer.

— Eu estava tão molhada. — falei entre gemidos e risos.

— Porra — caindo na minha provocação ele puxava meus cabelos, me fodendo e apertando meu clitóris.

— Os dedos dele entraram – um rosnado e a palavra "mais" quase indistinguivel – e eu estava quase gozando.

Ele saiu completamente me fazendo quase chorar para que voltasse a me preencher.

— Mas ele não me deixou gozar — apertando meu clitóris com força o suficiente para que eu ficasse na borda entre a dor e o prazer, a minha voz saiu como um sussurro gritado. — e falou que eu teria que gozar no seu pau pensando nele.

Ele avançou uma última vez e chocou seus quadris contra a minha bunda, arrancando um arquejo rouco de mim. Meus olhos se reviravam e o orgasmo atingia cada um dos meus órgãos, cada um dos meus músculos, explodindo as minhas células, o fogo que corria dentro das minhas veias, percorrendo seu caminho até o meu útero.

As lágrimas de prazer desciam pelos meus olhos, meu corpo convulsionava em tremores acompanhando o ritmo da minha boceta e mesmo assim ele não parava. Prolongando meu orgasmo, esticando meus nervos. A umidade escorria pelas minhas pernas pingando no chão, enquanto eu ordenhava seu pau, sentindo-o esquentar e inchar arrastando-o para o seu próprio ápice, um novo gozo me atingiu antes mesmo que o último tivesse tempo de sair do meu sistema. Enquanto eu lamuriava o seu nome, os seus gemidos roucos, ressoavam no meu ouvido e os jatos de esperma atingiam o meu interior antes de escorrerem para fora.

A Escorpiana: Além da VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora