Peça

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(gostaria de lembrá-los que as notas de baixo foram antes de toda essa confusão aconteceu este capítulo vai a junção de dois e o próximo vai ser a continuação porque eu não consegui postar então é só um pequeno pedaço que eu vou complementar para ficar maior e desculpa a demora espero que gostem beijos)

Após ter certeza que a criança estava dormindo, apagou a luz e fechou a porta, respirando fundo e foi para a cozinha, kelvin já estava terminando a louça, então não teria muito tempo para conversar com ele, por isso decidiu ser rápido e direto, do seu jeito.

Ramiro- kevin -chama e percebeu o outro se sobressaltar, como se tivesse tomado um susto.

Kelvin- a flora já está na cama? -pergunta sem tirar os olhos da pia.

Ramiro- tá sim, ocê quer ajuda? -pergunta ainda na porta da cozinha.

Kelvin- não precisa, já estou terminando -fala enxaguando uma prato e colocando no escorredor.

Ramiro- podemo ter um dedinho de prosa? -pergunta se aproximando, mas não estava tão perto quanto queria.

Kelvin- Ramiro -fala e solta um suspiro, parando sua atividade e finalmente olhando para o peão- eu quero terminar isso e voltar logo pro bar, tá tarde e andar na rua, é perigoso essas horas -fala voltando para pia, porém o outro não estava afim de deixar aquela conversa morrer.

Ramiro- eu levo océ -sugeriu ficando ao lado da mesa que era um pouco próximo da pia.

Kelvin- passo, você não pode deixar a flora sozinha, principalmente agora a noite -falou o óbvio e logo sentiu a presença do peão atrás de si.

Ramiro- fica -pediu, sem tocar no outro, apenas ficando atrás dele.

Kelvin- não, eu ainda estou bravo com você -disse tentando ignorar aquela presença, mas era impossível.

Ramiro- bravo é? -pergunta mordendo o lábio inferior, havia visto apenas uma vez o menor irritado e gostou muito da cena.

Kelvin- sim, muito bravo -fala dando ênfase no que estava sentindo.

Ramiro- ocê sabe que quando, cê fica cheio de braveza, me sobe uns calor estranho no pé da barriga -fala agora encostando seu peito das costas do outro que arqueia, mas queria se manter firme em sua decisão.

Kelvin- que bom, agora apaga o seu fogo longe de mim -fala emburrado o outro com o quadril, mas qual foi sua surpresa quando sentiu ser apertado alí.

Ramiro não estava para brincadeira naquela noite, ou melhor, estava para uma diferente.

Ramiro- mai eu num posso nem chegar pertinho assim? -pergunta se aproximando do pescoço do outro que amolece um pouco.

Kelvin- vai fazer o que, me dar apertãozinho? -pergunta já um pouco ofegante, o outro estava perto demais e mesmo estando bravo, não tinha forças para registrir.

Ramiro- não, vou cheirar aqui no seu cangote -diz cheirando e beijando o pescoço do loiro, que por pouco não geme, já fazia um bom tempo que ninguém o tocava, principalmente depois que começou a estar com o Neves.

Kelvin- para ramiro, eu ainda tô triste com você -diz sem nenhuma resistência na voz, estava fraca e Ramiro sabia disso.

Ramiro- então eu vou me discupa, mai do meu jeito -disse beijando o pescoço branquinho e apertando a cintura alheia.

Mesmo kelvin tentando resistir, para ele aquilo era uma batalha perdida, o peão tinha pegada, assim como ele imaginava e ainda distribuindo beijos em seu pescoço, sabia que não iria resistir e não queria resistir, afinal aquilo era uma oportunidade de ouro mesmo sabendo que era um pedido de desculpas bem esparrapada.

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