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Jisung estava estressado, muito estressado. Ele agarrou as pontas dos dedos e bateu freneticamente no chão com o pé. Não que Minho o estressasse, mas vê-lo cara a cara sem saber o que poderia acontecer o deixava nervoso.

Minho decidiu enviar-lhe uma mensagem para combinar um encontro com em um café. O Lee não escolheu o local ao acaso, pois este café era composto por pequenas salas, cada uma destinada a um número específico de pessoas. Dessa forma, eles tinham certeza de que poderiam conversar tranquilamente, sem serem incomodados. O mais velho havia feito isso justamente para ficarem a sós o que deixou Jisung completamente em pânico.

Minho não tinha o direito de falar com um suspeito durante a investigação, nessas condições. Mas contanto que ninguém descobrisse, ele não se preocupava.

Jisung estava esperando em frente à placa há cerca de dez minutos, olhava a hora a cada trinta segundos. Havia chegado tarde pois hoje queria estar preparado fisicamente, se não psicologicamente. Durante uma hora ele procurou a roupa certa, hesitou entre vários pares de calças, embora quase só tivesse calças jogging, e depois se perguntou como iria arrumar o cabelo descolorido. Seus fios estavam ficando com uma cor feia, ou melhor, "cor de mijo" como Felix disse a ele, e Jisung já tinha em mente que iria pinta-lo de outra cor.

Jisung, portanto, chegou apenas cinco minutos atrasado, ele se considerou pontual. Mas não vendo Minho chegar, começou a psicotizar, só um pouquinho, afinal foram só dez minutos.

Ele virou a cabeça em direção à rua e viu um homem moreno caminhando na faixa de pedestres. Automaticamente um sorriso surgiu em seus lábios. Ele usava um suéter lilás com decote em V e jeans branco, que abraçava levemente seus quadris. Seus cabelos um pouco longos estavam em sua testa. O Lee estava.bonito, não um bonito sexy, mas sim um bonito charmoso.

Por sua vez, Minho deu uma olhada no relógio, devia estar uns quinze minutos atrasado, o que o fez soltar um insulto.

Ele levantou a cabeça e rapidamente viu Jisung, que estava olhando para ele e sorrindo, em frente ao café onde havia combinado de encontrá-lo. Seu coração aqueceu rapidamente quando viu suas grandes bochechas erguidas por um sorriso. Minho se aproximou cauteloso, como se isso fosse compensar o atraso, ficando na frente do loiro, atordoado ao revê-lo novamente.

— Desculpe, tive um problema com o ônibus.

Jisung não disse uma palavra, mas seu sorriso foi suficiente para transmitir que ele não se importava. E ele se aproximou, o pegando nos braços, espontaneamente, apoiando a cabeça em seu ombro em um meio abraço. Minho ficou surpreso, mas respondeu ao abraço com o coração acelerado. Não esperava que o loiro fosse tão direto. Ele não precisou falar, Minho entendeu que aquele ato significava algo para ele. Os dois finalmente se separaram, depois do que pareceram horas e ao mesmo tempo segundos.

— Não importa. — Jisung suspirou. —Estou feliz por estarmos nos vendo para culpar você de qualquer maneira.

— Estou emocionado, pare... — Brincou, descontraindo o clima. — De qualquer forma, é um prazer trazer você aqui.

Minho virou a cabeça em direção à placa, mas Jisung só tinha olhos para ele. O olhar do loiro o queimava como chamas, sentindo sua pele esquentar, mais do que já estava por causa da corrida. Com um aceno, o Lee pediu que o loiro entrasse para que pudessem continuar a conversa lá dentro.

Assim que entraram, uma jovem veio cumprimentá-los e levá-los a uma das alcovas do café. Uma infinidade de pequenos corredores se sucediam e passaram por vários deles antes de chegar ao quarto reservado.

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⏰ Última atualização: Feb 13 ⏰

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numb to the feeling • minsung | TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora