Capítulo 2

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"Say my name and everything just stops
I don't want you like a best friend
Only bought this dress so you could take it off"
Dress - Taylor Swift

"Say my name and everything just stopsI don't want you like a best friendOnly bought this dress so you could take it off"Dress - Taylor Swift

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A forma como Eleonora me toca causa um incêndio por todo o meu corpo. Desejei tanto por sentir seu toque e seus lábios nos meus que tenho medo de abrir os olhos e ver que estou de volta na minha cama.

Desde que comecei a estagiar para Eleonora, há mais ou menos oito meses, sinto uma atração por essa mulher que é quase inexplicável. Ela já tinha visitado a minha casa algumas vezes, mas vê-la todos os dias alterou alguma química do meu cérebro. Eu sabia que Eleonora não me daria muita atenção por eu ter apenas 18 anos e ela 38, mas nunca me senti assim com ninguém.

Meus pensamentos são interrompidos quando Eleonora desce o beijo para o meu pescoço descoberto. Ela agarra minha cintura de forma possessiva e exala fortemente o meu perfume.

– Seu cheiro... – ela não termina de falar, porque logo volta a beijar os cantinhos da minha pele. – Porra, pequena diabinha, não podemos fazer isso.

É isso o que ela diz, porém não vejo nenhum ato que indica seu afastamento. Se ela espera que eu faça isso, sinto dizer que vou decepciona-lá. Eleonora me beija novamente, tão rápido que quase não consigo acompanhar o movimento da sua língua. É molhado e muito gostoso, me causando uma enorme vontade de beija-lá pelo resto da minha vida.

– Não é errado se estamos gostando. – respondo ofegante.

Minha mão segue para suas coxas descobertas e deslizo lentamente o toque para o meio das suas pernas. Eleonora parece perceber o que estou prestes a fazer, porque logo se afasta como se minha pele fosse ácido.

– Merda! – ela passa as mãos pelo cabelo em um ato nervoso. – Isso foi um erro.

Reviro os olhos com sua hiprocrisia.

– Não pareceu um erro quando você estava quase me engolindo há dez segundos atrás. – ajeito meu terninho de maneira frustrada. – Isso é por causa da sua namorada? Falando a real para você? Eu acho aquela mulher uma biscate.

– E você não, certo? Fica se atirando para cima de mim.

Uma risada alta escapa da minha garganta e me levanto.

– Não foi eu que tomei a iniciativa do beijo. – limpo o canto dos meus lábios para provocar. – E você também não pareceu odiar.

Eleonora suspira pesado, colocando ambas as mãos no rosto.

– Isso não vai se repetir. Você mal saiu das fraldas, garota. – Eleonora continua a falar.

– E daqui a pouco você está usando uma, velhinha.

Passo do seu lado, fazendo questão de esbarrar nossos ombros como forma de afronta.

– Vamos almoçar juntas, okay? – digo e seguro a maçaneta para sair.

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