CAPÍTULO XV

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✨️ Mandei o romance lento para pqp ontem. Vi agora que escrevi o beijo cedo demais, mas sem problemas. Eu amo um romance sofrido também.

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P.O.V.: CLARISSE (APENAS)

Acordo sentindo meu braço circular algo macio e uma mão por cima da minha. Abro meus olhos ainda me acostumando com a gravidade e percebo um mar de cabelos negros a minha frente. Agora os eventos da noite passada vem a minha mente.

NÓS  NOS  BEIJAMOS!

Calma, não surta. A sua garota ainda está dormindo e você não quer acordá-la né? Pelos deuses o que eu faço. Eu disse que esperaria o tempo necessário e eu vou cumprir.

Ainda me lembro da sensação. Seus lábios extremamente macios e quentes, sua mão segurando meu rosto tão delicadamente, minha mão em sua cintura a puxando mais, sua língua... tá bom já chega. O que eu faço? Talvez depois eu fale com alguém sobre isso.

Me levantei com cuidado para não acordá-la. Ela se mexeu um pouco mas agarrou meu travesseiro e voltou a ficar imóvel. Tão linda. Para de ser emocionada, desgraçaaaa.

Fiz minha higiene matinal e quando voltei para o quarto ela já estava de pé e iria fazer sua higiene.

   -- Bom dia. Ela disse com a cabeça baixa e percebi que estava corada.

   -- Bom dia, amor. Dormiu bem? Talvez sim, você baba enquanto dorme. E lá estava ele, meu sorriso sarcástico e meu tom zombeteiro. Sei que demos alguns passos importantes, mas provocá-la é quase um hobby.

   -- Então foi você? Ela disse me olhando com os olhos semiabertos.

   -- Eu o que? Me fiz de desentendida.

   -- Você estava lá, no meu primeiro dia no acampamento, na enfermaria. O que estava fazendo lá? Ri um pouco, ela demorou para perceber.

   -- Quem você acha que matou a fúria e trouxe você e seu sátiro para o Acampamento? Disse a olhando pelo canto de olho. Ficamos em silêncio por um tempo até ela quebrá-lo novamente.

   -- Como estão seu machucados?

   -- Quase totalmente bons, nem sinto dor.

   -- Você tem algum poder de cura acelerada? Ela perguntou interessada.

   -- Na verdade, eu tenho sim. Todos nós temos, por sermos semideuses o nosso processo de cura é mais rápido.

   -- Então, hipoteticamente, se eu lançasse uma das minhas adagas em você agora quanto tempo levaria para começar a se curar? Em um canto não letal, claro.

Ela me olhou por uns instantes com um olhar zombeteiro. Que os jogos comecem, novamente.

 
   -- Depende em que lugar você jogaria? Onde quer chegar com isso, amor? Se quisesse fazer algo deveria ter aproveitado a chance que teve. Disse pelo fato de termos dormido juntas.

   -- Acho nossas brincadeiras interessante, só isso. Me virei, a encarando, e caminhei em sua direção. Ela estava de costas e se virou rapidamente quando sentiu minha presença.

   -- Acha que me envenenar é algo interessante? Eu disse olhando com um olhar de diversão toda aquela situação.

   -- Você tentou me afogar primeiro, então só queria igualar o jogo, querida. Seus olhos também estavam divertidos.

   -- Aliás, como sabia qual das taças eu escolheria? Que eu me lembre você também bebeu da outra que estava na mesa, mas nãoteve afeito. Disse cruzando os braços e a olhando com uma sobrancelha arqueada.

The Daughter of Hades - Clarisse La Rue (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora