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Nova York, eua 📍
2024
Quinta -Feira

Passei as imagens das câmeras pra Barnes e senti meu coração acelerar pela ansiedade. Sabia que com a perna quebrada não ia poder fazer muita coisa, mas ainda assim, senti uma vontade absurda de ir até lá.

Ah, claro. Ainda tem o fato de eu ter escutado uma conversa interessante nesse tempo todo.

Caminho até o meu dormitório e abro as portas do guarda roupa, procurando o primeiro conjunto de moletom que tivesse na minha frente, afinal, sem trajes ou calças apertadas até tirar a tala da perna.

Coloco a dogtag de Bucky pra dentro da blusa e ponho uma pistola na cintura, bem encaixada pra não cair.

O lugar que eu precisava ir, era praticamente do lado da torre. O bom de morar num bairro nobre era que basicamente todas as coisas importantes aconteciam por ali, então não teria que forçar muito. Sai da torre um pouco apressada e de longe, vejo Sam descer com um corpo nos braços. O cabelo ruivo inconfundível. Era Kharli.

Bucky estava próximo de uma ambulância junto de John e Natasha, que olhava pro loiro com a pior cara possível, e foi o caminho que eu decidi tomar também.

- Não ia aguentar esperar você chegar em casa. - Digo e me aproximo mais dos três, que olham pra trás surpresos. Bucky corre na minha direção e me abraça tão forte que praticamente me tira do chão. - Vai acabar me quebrando mais assim.

- Tá tudo bem? O que veio fazer aqui? - Ele pergunta, ainda com o rosto afundado no meu pescoço.

Abro os olhos e encaro Natasha que observava aquilo tudo sem entender absolutamente nada. Afinal, há uma hora atrás nem na cara um do outro estávamos olhando.

- Eu tô bem. Só estava ansiosa.

Ele me coloca no chão e se afasta um pouco, seu olhar encontra o meu e tudo parecia se encaixar. Não sentia mais raiva, ou rancor, só calma.

- Achei que ia esperar eu chegar em casa pra te mostrar o quanto eu te amo e tudo mais...

Seus lábios já estavam próximos dos meus, pronto pra me beijar.

E era incrível como tudo virava um furacão na minha cabeça em um milésimo de segundo.

- Tá ansioso, sargento?

Seus olhos se abrem um pouco e ele franze a sobrancelha, manhoso.

- Não me chama de sargento.

- Porque? Não gosta?

Finalmente, ele toca seus lábios no meu. Sua mão que estava na minha nuca desce até a cintura e me puxa pro mais próximo possível. Consigo sentir cada espaço do meu corpo se arrepiar, de saudade, de amor, de vontade. Tudo junto.

- Muito pelo contrário.

Sei que Natasha está fazendo um careta porque escutei o comentário dela e de Jhon bem na nossa frente.

"Porque tá com essa cara? Não é óbvio que eles iriam ficar juntos? Eles exalam tesão."

"Eles não estão se falando há dias, é esquisito. Eu e o Sam tentamos de tudo!"

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⏰ Última atualização: Feb 18 ⏰

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