"No entanto, em uma cidade cheia de intrigas e segredos, Oberyn cruzaria o caminho de uma mulher misteriosa, uma figura que se destacava entre as outras. Não era apenas uma cortesã comum, havia algo de singular nela que o intrigava."
"Assim começava...
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Enquanto Tommen Baratheon atendia a cada nobre em sua presença, a sala vibrava com murmúrios e cumprimentos. Os nobres, entretidos em suas conversas e alianças políticas, pareciam alheios às nuances que se desdobravam nos corredores da Fortaleza Vermelha.
O jovem rei irradiava juventude e inocência diante dos nobres, e seus gestos eram marcados por uma certa timidez, típica de sua idade. Recebendo os elogios e as felicitações dos presentes, a coroa repousava em sua cabeça, símbolo do peso que agora carregava. O ambiente estava imerso em uma atmosfera de celebração e protocolos, mas nos cantos mais discretos, Anarya e Oberyn mantinham uma conexão secreta, oculta aos olhos da corte.
Nos corredores próximos, eles encontravam-se lado a lado. Oberyn, com um olhar perspicaz, quebrou o silêncio.
-Você pretende retornar para a coroação? -perguntou, sua voz carregada de curiosidade.
-Na verdade, tinha mencionado a Lorde Tywin que me sentia indisposta como desculpa para me retirar. Seria um tanto confuso voltar tão rapidamente - respondeu ela com uma expressão serena.
-Entendo... - murmurou ele.
Anarya começou a articular palavras de despedida, mas antes que pudesse dizer algo, Oberyn a interrompeu, seu tom agora carregado de mistério e sedução.
-Venha comigo. Há algo na cidade que quero lhe mostrar - propôs, deixando no ar um traço de mistério que pairava entre eles, envolto em uma sutil sedução.
Oberyn começou a caminhar lentamente pelos corredores, lançando olhares de soslaio para Anarya, que hesitou por um breve momento. Seus olhos se encontraram, e antes que Anarya pudesse resistir, a intensidade do olhar do príncipe a envolveu como uma sedução sutil.
Anarya, percebendo a adrenalina pulsando em suas veias, sucumbiu ao fascínio do momento. Com um sorriso tímido, ela assentiu, permitindo que uma euforia rebelde tomasse conta de seu ser.
Enquanto se retiravam da fortaleza em direção à saída, a presença de guardas ao redor era inegável. Entretanto, a postura destes revelava uma indiferença aparente diante deles. Era evidente que, aos olhos dos guardas, Anarya e Oberyn eram simplesmente mais dois nobres comuns.
No entanto, ao alcançarem o ponto de saída, a expressão despreocupada dos guardas logo se transformou em uma interrupção sutil. Um dos sentinelas, mantendo a cortesia em seu tom, ergueu uma sobrancelha, sugerindo implicitamente a necessidade de uma breve pausa.
-Talvez seja prudente que contem com alguma escolta ao explorar a cidade. Nem sempre é seguro, mesmo para nobres.
A sugestão do guarda ecoou no ar, revelando uma preocupação legítima pela segurança de Anarya e Oberyn em meio às ruas movimentadas da cidade.
Oberyn, perspicaz como sempre, percebeu a tensão nos guardas e se envolveu em um jogo sutil.
-Bem, então será você quem nos acompanhará pela cidade. Afinal, confio que suas habilidades e experiência serão mais do que suficientes para garantir nossa segurança.