CHAPTER TEN - Baile de sangue

591 43 16
                                    


- CASSIDY ROVER, Baile de Halloween; 1:24

Era a coisa mais horrenda que eu já tinha visto, ele estava morto, MORTO um senhor com a garganta estraçalhada, a arma do crime: Uma faca de caça ainda estava, encravado na clavícula dele, tantos cortes por todo seu abdômen, perfurações feitas violentamente, a carne e seu tecido se seu abdômen estava tocando o chão, onde tinha uma enorme poça de sangue do mesmo, o homem de terno tinha apenas um pouco de sua máscara para cima, deixando o sorriso maníaco e sádico brilhante aparecer, suas mãos cheias de sangue, a roupa branca por baixo do smoking toda manchada, o senhor morto estava totalmente desfigurado, desde seu abdômen até seu rosto, os cortes na garganta eram tão fundos que eu jurava poder ver o começo do osso da coluna espinhal.

[...]

- 2 DIAS ANTES

[...]

Eu estava toda animada, eu tinha resolvido ir de "Elfa da morte" uma vibe bem élfica só que com sangue e roupas pretas, não é tão criativo mas era o que cabia no meu orçamento e eu achava atraente em mim.

A Ellie e o Ryan iriam de esqueletos o que era bem fofo mas engraçado também.

Faltando menos de 1 dia pro baile de halloween eu estava na cafeteria limpando algumas louças de porcelanato que usávamos para servir os clientes quando o sino de que alguém tinha chego tocou, eu estava se costas para o balcão e quando me virei me dei de cara com o Herman inclinado no balcão pra frente bem próximo do meu rosto, eu podia sentir seu perfume amadeirado com notas cítricas, seus olhos castanhos eram profundos e me lembravam chocolate amargo, eram escuros e belíssimos, seu olhar era penetrante, o sorrisinho de canto de boca ligeiramente safado, eu senti minhas bochechas quentes instantaneamente e cambalei para trás quase caindo.

- HERMAN!! VOCÊ QUASE ME MATOU SE SUSTO GAROTO - Eu disse alto ofegante por realmente ter me assustado

- Foi mal não quis te assustar Meine Liebe - Ele riu da minha reação - Eu vou querer um pedaço de torta de maçã com capuccino descafeinado sem canela pode ser? - Ele perguntou

- Claro, pode... - Eu bufei e me ajustei retomando a postura - Não faça mais isso pelo amor de Deus - Eu reclamei

- Como quiser Meine Liebe - Ele disse se desculpando

- Vai dar 8 dólares - Ela concluiu

- Passa do crédito - Ele disse me estendendo um cartão black

- Ah ok... - Eu tentei me manter na naturalidade.

Não posso negar que um cara de no máximo 25 anos, que ainda é um universitário ter um cartão black é impressionante.

Eu passei o cartão dele, eu sempre desviava o olhar já que sempre que nossos olhos se encontravam eu sentia que ele podia ler a minha alma ou algo assim, apesar de seus olhos serem extremamente bonitos e eu diria até atraentes, seu olhar é marcante até demais, chega a penetrar no fundo do seu olho, parece que ele está lendo seus pecados, pensamentos sei lá.

- Me pergunto se todas as funcionárias daqui ficam tão lindas como você fica nesse avental - Ele disse sorrindo

Eu sou muito lerda mas eu acho que aquilo era realmente um flerte...Ou não né?

Desejo Obscuro Onde histórias criam vida. Descubra agora