CHAPTER TWENTY - Casa

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CASSIDY ROVER, Herman's house; 9:43

Confesso que eu já devia ter esperado, mas fiquei muito surpresa quando vi Herman parar em frente uma casa enorme que era mais afastada da cidade, parecia uma casa vinda de algum filme, a fachada era toda em madeira escura e paredes inteiras de vidro revelando uma iluminação amarelada lá dentro, uma mistura de moderno e rústico única, com plantas na frente, e uma enorme garagem que também era visivel cheia de carros, acho que nunca imaginei ver algo assim, é tipo um tapa na cara que bizarro.

- Não tinha me dito que era podre de rico Herman! - Eu disse chocada

-Relaxa, não é pra tanto - Ele disse em modéstia

Eu dei um soquinho em seu braço e ele riu, ele agarrou meu pulso dando um beijo na região da tatuagem que tava enrolada no papel filme.

- O que tá fazendo...? - Eu perguntei sentindo meu rosto ficar com um rubor

Ele sorriu pra mim, com aquele sorriso de canto cheio de malícia.

- Eu disse que precisava vir na minha casa, não disse pra quê....

Eu senti meu corpo todinho ser cortado por uma faísca instantâneamente me deixando excitada.

Ele me soltou então abriu a própria porta e saiu do carro logo dando a volta e abrindo minha porta estendendo a mão para eu sair, eu segurei sua mão e ele me puxou colando nossos corpos e fechando a porta da ferrari atrás de mim, ele me encurralou puxou como se fosse me levar pra dentro da casa, mas assim que demos a volta pela Ferrari ele me fechou contra a traseira do carro e me prensou, me beijando intensamente.

Ah por Deus esse beijo é divino....

- Cassidy Rover... - Ele disse contra meus lábios de forma séria

Eu abri os olhos para encarar ele diretamente nos olhos, eu poderia sentir seu olhar penetrar minha alma.

- Sim?

- Quero ouvi-la falar... - Ele ordenou

Por um instante eu fiquei confusa, mas seus beijos foram distribuídos no meu pescoço, descendo e se tornando mordidas nos meus ombros, até que ele parou me olhando, sua respiração era pesada.

Eu permaneci em silêncio, ele agarrou meu quadril me colocando encima do porta malas do carro, o que fazia eu estar na altura do seu rosto, a essa altura eu só queria ser chamada de puta por ele, bater mais pra ele, quem sabe um boquete?

Minha mão subiu por baixo da camiseta preta que ele usava, arranhando seu abdômen definido, eu tava louca pra arrancar aquela camiseta, minha outra mão foi pra sua nuca puxando ele para que eu beijasse seu pescoço dando marcas escuras de chupão, as mãos dele se prenderam na minha cintura, até uma delas subir pra minha nuca e se envolver nos meus cabelos, puxando eles para si.

- Cassie...

- Não me chama assim, não agora - Eu disse sem interromper os chupões no pescoço dele

- E como eu devo te chamar?

- Só me xinga... - Eu pedi

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