Between thorns and roses of an imperfect world |003|

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Revisado

Era o meu pior dia,
mas todos pensavam
que eu estava bem.

– Mike lonely

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05 DE FEVEREIRO DE 2023
KINGSTONCANADÁ
| 11:23 AM |

OS RAIOS DO SOL DE DOMINGO SE ENTRELAÇAVAM com a brisa suave, criando um véu dourado sobre a mansão Greebrieen, onde os segredos e as intrigas se desenrolavam como uma peça de teatro

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OS RAIOS DO SOL DE DOMINGO SE ENTRELAÇAVAM com a brisa suave, criando um véu dourado sobre a mansão Greebrieen, onde os segredos e as intrigas se desenrolavam como uma peça de teatro. Cinco dias haviam se esvaído mais rápido que sorvete ao sol, e eu, encontrava-me no epicentro dessa trama, saboreando um coquetel tropical enquanto me bronzeava na preguiça do domingo. Mas, como uma sombra persistente, um probleminha teimava em manchar um quadro quase perfeito do meu pequeno mundo de rosas espinhosas tão imperfeitas: as marcas de  unhas pelo meu pescoço que se recusavam a desaparecer por completo.

Tentei todas as artimanhas para escapar do olhar inquisidor de Celeste, mas ela era astuta demais para cair nas minhas desculpas esfarrapadas. Simulei um desmaio, reclamei de mal-estar, mas tudo o que consegui foi um revirar de olhos e um suspiro de impaciência.

Resignada, decidi me fazer de fresca, encarnar uma verdadeira diva intocável, recusando-me a molhar um fio de cabelo e fugindo da água como um gato escaldado. Era um papel que me caía muito bem, afinal, sempre estava recebendo olhares de julgamento por minha aparência de garota 'enjoada'

— Nossa, Sarah, você tá um arraso, um verdadeiro pecado ambulante! — A voz de Morgan cortou o ar, carregada de admiração e um toque de malícia. Ela chegou como um furacão de elegância na área de lazer, sua bolsa de palha chique balançando ao vento como um pendulo hipnotizante. Com um movimento nada gracioso, ela lançou a bolsa na espreguiçadeira vizinha.

— Se a Celeste ouve isso... — Eu a alertei brincando, mas minha falsas preocupação se desfez em uma gargalhada contagiante. Juntei-me a ela, imaginando o ciúme verde que Celeste sempre nutriu por Morgan, um sentimento que Jonathan dizia ser típico da linhagem Greebrieen.

Falando no capeta, Jonathan surgiu como um príncipe das trevas, carregando uma bóia gigantesca que lançou na piscina com um floreio digno de um espetáculo circense. Seu sorriso era o de um conquistador, daqueles que estampam comerciais de pasta de dente e prometem mundos e fundos. Aquele sorriso habitual estressante e irritantemente galante.

— Sarah, minha deusa, você tá um espetáculo! Aquele papo de nos darmos uma chance não podia ser hoje, hein? — Ele sugeriu, com um olhar que tentava me conquistar.

— Por que você não vai caçar alguém que caia nos seus truques baratos, Jonathan? — Rebati, entediada, erguendo os olhos para encará-lo. O sol impiedoso me forçava a semi-cerrar os olhos, mas mesmo assim, eu podia ver a malícia dançando em seu olhar.

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