DISCLAIMER: ESTA HISTÓRIA *NÃO* POSSUI QUALQUER RELAÇÃO COM O UNIVERSO ALIEN. APENAS UTILIZA A IMAGEM DO XENOMORPH PARA ILUSTRAÇÃO E AUTODESCRIÇÃO DE UM PERSONAGEM. EXCETO ESTE, TODOS OS DEMAIS PERSONAGENS SÃO AUTORAIS.
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𝙇𝙀𝙏�...
ㅤㅤA dor corrosiva que gratifica meu corpo, conforme ele se transmuta para a carnificina de meus medos e sonhos, eu senti o arrependimento subindo nos meus ombros. Pesando na minha cabeça como um tumor.
ㅤㅤE quando olho para o reflexo do meu olhar morto, eu sei que não estou olhando para mim mesmo.
ㅤㅤTudo poderia ter sido diferente, mas no final, conhecendo-me e ciente de meu ego, saberia que não seria do meu fetio.
ㅤㅤEnquanto encaro a personificação da culpa manchada em minhas mãos, alego que esta cicatriz não me pertence.
ㅤㅤEis minha morte prematura.
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[ ⚠️: O segmento a vir contém violência extrema, ingestão de carne humana e vômito. ]
ㅤㅤA sua visão desembaça, Pamela vislumbra a luz fraca acima de ti. O céu? Não. Seus tímpanos ainda são incomodados pelas buzinas irritadas e as motos quebrando o limite de velocidade. O aroma urbano quebra sua expectativa da pós vida, embora que não fosse seu desejo atual.
ㅤㅤEla tenta se lembrar...
ㅤㅤO Abdutor Noturno.
ㅤㅤEle retorna para completar sua caça.
ㅤㅤÀ sua direita, ele surge da parte de baixo da maca, assustando-a. No ato, ela se desequilibra e cai ao lado esquerdo batendo as costas, mas se recompõe logo. O soro no qual estava inserido no seu antebraço é puxado pelos movimentos súbitos da garota. Ela começa a gritar em desespero enquanto se afasta rastejando para trás desesperadamente. Ele sobe na maca passando por ela, lentamente. A cabeça e cotovelos da garota encostam na parede, mostrando que ela chegou no limite. SE AFASTA, POR FAVOR - ela tenta gritar, estendendo sua mão direita tentando-o fazer parar. Ele se aproxima lentamente, soltando um baixo silvo conforme a alcança. Por fim, ele agarra gentilmente a mão da loira, para arrancar todo o seu braço de uma vez só.
ㅤㅤOs músculos sendo rasgados, a pele arrancanda das fibras e os ossos desacoplando-se. O barulho bruto como se estivesse rasgando uma peça de roupa, foi limpo. O membro decepado por força de tração está a poucos metros de ambos. Pamela grita e grita até suas cordas vocais se exaustarem. Sua garganta dói, se incha de tanto gritar, mas ela continua. O sangue jorra e escorre pelo chão, grafitando a parede, ela mesma e o executor à sua frente. A pequena poça que vai se formando prolonga a dor, e a faz sentir fraca. A pele rasgada se pendura pelo membro arrancado, parecendo uma casca de machucado que está se livrando, devagar. Ela berra em dor, chorando aos prantos, clamando por ajuda, mais uma vez urinando em suas próprias roupas de tão assustada. E nenhum cavaleiro abre a porta para salvá-la. Ela pode gritar por quanto quiser, mas no final, ninguém vai ouvi-lá.
