Você era staff dele e namoravam escondidos, rolou uma briga na noite anterior por conta de algumas atitudes causadas pela empresa que ele estava e você estava com medo de ficar desempregada e perder o Keeho.
Uma das coisas que eu mais odeio é discutir com alguém que eu gosto, e isso se torna um ódio maior quando se trata de alguém que eu amo.
Quando fui dormir com o Keeho na noite de ontem, acabamos tocando em um assunto bastante delicado para a gente.
A empresa dele.
Nós namoramos escondidos e essa é uma característica que está ficando cada dia mais difícil de manter.
A questão é: Keeho não acredita que a empresa dele vá fazer algo pelas costas dele. E eu, com minha experiência nesse ramo de staff, vou muito na contra essa ideia. Visto que qualquer empresa daria um jeito de manipular seus artistas para se obter lucro.
Além desse meu medo da exposição de Keeho, eu também tenho medo de um possível "despacho" e isso arrecadar no fim do meu romance. (O que seria uma pena, já que ele é o meu primeiro namorado e percebi conforme o tempo que sempre fui meio encalhada).
Não nos falamos essa manhã, eu sai primeiro do que ele indo direto para a empresa. Pelos sussurros das pessoas, a empresa conseguiu desviar seu foco de Keeho para outro assunto que ainda não tinha sido fofocado. O que me deixou mais tranquila em relação a todas as vozes de inseguranças que ouvi durante a noite e essa manhã.
Em um momento mais livre, eu o puxei para uma salinha e nos tranquei lá, ele ficou confuso após ver minha expressão ele pareceu um pouco preocupado.
- baby, você está bem?- disse colocando as mãos sobre a lateral do meu braço.
- me desculpa por ter brigado com você ontem, acho que deixei a insegurança falar mais alto...
- oh, claro que te desculpo. Você é uma parte de mim, como eu poderia negar isso?- disse me abraçando- eu iria conversar com você mais tarde, é muito agonizante ficar sem seu "bom dia".
Ri abafado.
- mas então, como descobriu que eu não seria o "alvo" da empresa?- ele se afastou e me olhou
- fofoca de corredor, mas agora temos que ir- dei um selinho em seus lábios e ao abrir a porta não consegui- oppa...- o olhei.
- estamos presos!- disse assustado porém com uma cara de quem queria rir.