5 | Aonde se falava de amor e sexo

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Este capítulo é dedicado à honrosa Rita Lee, que até hoje aluga um triplex na minha cabeça sobre quase tudo na vida.

IMPORTANTE:

Galera, uma pequena CORREÇÃO que muda muita coisa neste capítulo, que os primeiros 200 leitores devem ter lido, mas que precisou ser alterado após essa cabeçuda aqui refletir: a casa fictícia em que eles estão de fato não é da Lari (não tem como ser já que ela é de São Paulo e o evento aconteceu no Rio, se for para continuar com a releitura da realidade). Então mudei para ser de um amigo dela que convidou a galera e inclusive está na rodinha. O que acabou me dando um gancho interessante na história.

Esse negócio de Rio-São Paulo, São Paulo-Rio, Rio-São Paulo me deixa lelé, eu sou só uma pobre jovenzinha do interior do Maranhão 🥺

Nota da autora

Gente, vocês não sabem como é engraçado escrever e ter os pensamentos que tenho para conceber essa fic. Tá cada vez mais preocupante, nível doença mesmo.

Boa leitura!

❤️‍🔥❤️‍🔥❤️‍🔥❤️‍🔥❤️‍🔥

DIEGO

- Eu sei, errei, fui moleque, fui fraco - levantei minhas mãos em rendição enquanto eles me encaravam com caras de quem não estavam para brincadeira – Mas por que você tá sendo assim só comigo? Eu não fiz nada sozinho, ok? Esse aí tá se fazendo de besta aí no canto agora, mas na hora de enfiar a rola em mim tava bom não tava?

- Cala a boca Diego! - Larissa esbravejou. Lennon ainda tinha as mãos cobrindo a boca, em choque com o que tinha acabado de descobrir: ele tinha sido aquele que tinha chamado pela gente quando ainda estávamos "engatados". Que bicha dramática, vou te contar. – A carapuça serve para os dois, ninguém aqui é moleque coisa nenhuma, mas eu te conheço seu demônio, conheço muito bem pra saber as artimanhas que você é capaz de aprontar pra ter o que quer.

É. Aí eu já não posso dizer que ela está errada.

Depois que tínhamos sido pegos em ato, só nos restava nos recompor e limpar os vestígios. Quando a porta foi aberta, encontramos Larissa e Lennon de braços cruzados e de rostos enfezados, nos julgando sem dizerem uma palavra. Mas eu sabia que tudo aquilo era pose para mascarar o surto que estavam tendo por dentro, tal qual seria se fosse qualquer um de vocês no lugar deles.

Saímos muito envergonhados – óbvio - de dentro do banheiro, um atrás do outro em fila indiana, encarando o chão.

- Posso pelo menos tomar um banho primeiro? – perguntei para eles e a Lari suspirou, mas me deu passagem e eu segui sozinho para uma das suítes da casa onde estava uma mochila minha com minhas coisas. Dali, peguei minha muda de roupa e uma nécessaire com meus produtos de higiene e segui para o banheiro.

Banho tomado, cabelinho molhado e penteado para trás e devidamente vestido, eu estava agora sentado no meio da cama com os meus dois melhores amigos ao meu redor.

Amaury estava assustadoramente calado em um canto, em pé, olhando para o chão. Parecia querer enfiar a cabeça em um buraco.

- Gente, eram os pais do meu amigo, caralho. Vocês têm noção da cara dele quando foi me dizer que os pais dele ouviram gente transando no banheiro dele? E se soubessem que eram vocês? Amaury, você sabe a bomba que isso podia dar se fosse a público. Você acabou de abrir um processo cara!

Ocorreu que o dono da casa tinha recebido a visitinha rápida dos pais que passaram para pegar algo como o "colchão inflável que ficava no depósito". E adivinhem: o depósito ficava bem perto de onde? Do maldito banheiro isolado que eu tinha ido com o Amary.

feelings: Enquanto Me Apaixonava Por Você - DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora