6 ou 32?

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Em seguida, levantando e indo em direção a Matthew, sussurro em seu ouvido: "Matthew, cuide bem da minha amiga. Se você fizer qualquer coisa contra ela, eu..." Entrego-lhe um cartão com o número 9, que era o meu quarto particular, fazendo-o perceber na hora que, apesar das ameaças, eu dei minha bênção para investir em minha amiga.

Abraço Liz e sussurro em seu ouvido: "Tente se divertir, por favor! Ele parece ser um rapaz gentil."

Liz então responde: "Vou tentar. E você, eu não vou mais dizer nada, apenas seja cuidadosa."

Nos soltamos do abraço furtivo e, em seguida, Wony nos deixa a sós. Nos olhamos e dizemos ao mesmo tempo: "Precisamos jogar essa bebida fora", referindo-se à Bloody Mary. Sorrimos constrangidos por estarmos sozinhos.

Caminho confiante sobre as escadas, sentindo as luzes da festa me deixando confusa sobre qual direção seguir. As luzes azuis e vermelhas formam um jogo de luz único, onde todas as cores na festa parecem ser únicas.

Chego ao corredor do andar onde Benjamin estava, apreensiva sobre qual caminho seguir. Qualquer um dos caminhos parecia bom. Então, acho a porta do quarto 32.

Bato na porta e ele parecia já estar me esperando. A porta se abre e sinto um frio intenso que me faz ter arrepios, de uma forma boa.

— Bem-vinda, Vicky! — ele diz com um sorriso estridente.

— Olá — entro no quarto e logo em seguida sento na cama. Ele vai em direção a um pequeno bar, pega um champanhe e me dá.

— Que champanhe frio — digo, tentando começar a conversar. Ele então responde:

— Acabou de chegar! Disseram que tiveram alguns problemas porque alguém tinha feito o mesmo pedido.

— Fico imaginando quem pediria as mesmas coisas.

Naquele momento, minha boca seca, imaginando que seria Jay, o rapaz que conheci antes. Ignoro isso e começo a ser mais assertiva:

— O que pensa em fazer no futuro?

— Por que essa pergunta do nada? — Ele sorri, mostrando seu sorriso perfeitamente alinhado e bonito. — Ah, eu penso em continuar performando, eu realmente adoro meus colegas de grupo e com eles me sinto seguro.

— Por que você não tenta ser um solista no futuro? Eu acho que combinaria bastante com você.

— Você acha isso? Por quê?

— Não sei, eu apenas acho. — Dou um gole no copo, olhando para ele de uma forma tendenciosa. Em seguida, falo: — Talvez eu ache que você brilha o suficiente sozinho.

Ele fica um pouco tímido e em seguida me serve mais uma bebida, enquanto me pergunta:

— Por que Bloody Mary? É uma bebida fria e salgada, quem gostaria disso?

— Eu gosto! Talvez pela sensação, eu adoro essa bebida. Mas sabe o que eu gosto mais do que coisas frias, Benjamin?

Olho para ele e vejo em seus bonitos olhos um profundo desejo que me deixava curiosa. Ele não era bom em se abrir de primeira, então eu precisava ser mais direta.

— Bom, eu não sei — fala ele, sorrindo gentilmente.

Então me aproximo dele, retirando a cereja da minha bebida e mordendo um pedaço. Logo aproximo meu rosto do seu e coloco a cereja em sua boca.

— Eu gosto de coisas doces e quentes.

Coloco meu joelho entre suas pernas e sinto aos poucos aquilo ficando rígido, o que me deixou curiosa para saber o quão longe ele iria comigo. Se com um simples toque ele ficava com aqueles olhos cheios de estrelas e desejos, imagino o que mais ele teria para me revelar. Mas, em seguida, eu simplesmente levanto rapidamente, dizendo:

— Preciso encontrar minha amiga, será bem rápido. Não fique ansioso, eu irei voltar para terminarmos nossa conversinha.

Ele fica incrédulo, creio que ainda em choque pela minha investida. Um dia, uma garota me disse que a melhor forma de conquistar um homem, principalmente aqueles que são mais frios, é esquentá-los aos poucos, fazendo-os desejar cada vez mais.

Abro a porta rapidamente e sigo para o corredor. A cada passo em direção ao quarto de Jay, eu me lembrava de como Benjamin me fez sentir. Parecia que ele era uma pessoa com muitas camadas, camadas essas que eu queria descobrir. Algo em mim sentia que com ele nada seria monótono.

Logo subi as escadas, dois andares acima, e em uma das primeiras portas do corredor estava lá, o quarto 32. Eu não sabia o que esperar de Jay, assim como de Benjamin. E esse desejo pelo desconhecido me deixava cada vez mais engajada para explorar o máximo deles naquela noite.

Bato na porta rapidamente. Ninguém atende. Logo começo a bater mais rápido muitas vezes, e mesmo insistindo ninguém atende. Então confiro no papel se realmente estava no quarto certo, percebendo em seguida que estava no exato local. Assim que a porta se abre, Jay estava só de toalha, um pouco molhado ainda. Seus cabelos negros junto com sua mandíbula me fizeram morder meus lábios de uma forma fugaz. Eu só conseguia reparar no seu corpo imensamente perfeito e no volume que sua toalha aparentava. Ele interrompe minha olhada e diz, sorrindo:

— Olá, Vicky. Desculpe a demora, eu estava tomando uma ducha.

— Imaginei — respondo, envergonhada.

— Então, quer entrar? Pedi umas bebidas para você.

Entro furtivamente com um sorriso cínico no rosto. Ele vai em direção ao banheiro e começa a se trocar atrás da porta. Ele começa a conversar em alto tom:

— Como anda a música lá embaixo? Aquele tédio de sempre?

Eu não sabia o que responder, pois eu não estava lá embaixo há uns 20 minutos. Então começo a mentir descaradamente:

— Sim, aquele tédio melodramático.

Enquanto falo, não consigo reparar em outra coisa, pois pelo ângulo que estava sentada, consigo ver no espelho enquanto ele se troca. Seu bumbum é exposto, fico surpresa com o quão grande era, e desvio o olhar sorrindo. Ele fecha a porta e eu sigo bebendo. Rapidamente ele sai do banheiro, agora bem mais vestido que antes. Tento não pensar em seu corpo e começo a conversar com ele sobre aleatoriedades, para passar o tempo.

— Então, você disse que escrevia? O que tem escrito ultimamente?

— Bom, eu não me lembro muito do que escrevo, mas talvez eu possa escrever sobre você. Eu com certeza lembraria.

Naquele momento, eu sorri, percebendo que ele era bem diferente de Benjamin. Ele tinha mais atitude, o que era atraente. Então fiz algo que o surpreendeu...

🔞-A Princesa Entre Gelo e Cordas Onde histórias criam vida. Descubra agora