A sua intimidade doía e você nem conseguia se mover direito. Um homem tão nojento como ele tirou a sua virgindade e a sua pureza, você se guardava pois esperava pelo homem certo, não queria deixar que qualquer um te tocasse dessa forma, mas aconteceu da pior maneira.
Você entrou de baixo do chuveiro e deixou a água morna cair sobre as suas costas enquanto você apenas pensava no que faria para se livrar. Você pelo menos tinha esperanças de que eles fossem burros ao ponto de deixarem alguma brecha para você fugir.
A casa estava vazia, todos haviam saído e você não escutava nada no andar de baixo, mas claro que havia seguranças ao redor da enorme casa.
Você abriu a porta lentamente e olhou para os lados, logo em seguida desceu as escadas.
Você se aproximou do telefone que estava preso a parede e o colocou no ouvido, mas a linha foi cortada, claro. Eles não são burros. Você precisava dar um jeito, precisava fugir dali.
Será que alguém já sabia que você estava desaparecida? A polícia já estava atrás de você? Precisavam olhar as câmeras da rua onde você morava, talvez conseguissem algo para te encontrar... Mas, e se não estivessem a sua procura? Você precisa fazer algo.
Nada funcionaria agora. Mas você confiava em si mesma, sabia que podia fugir.
- Garota.
Você encolheu os ombros e se virou para trás lentamente.
- O que está fazendo aqui? Deveria estar no seu quarto.
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- Quem é v-você? - você perguntou com as sobrancelhas levantadas.
- Say, sou a diarista. - cruzou os braços.
- Eu-
- Sem mais perguntas! Para o quarto agora. - ela disse como uma ordem.
Isso é idiota. Todos aqui acham que mandam em você? Sim, eles mandam agora.
- Você não-
- Irei ligar para o senhor Haitani. - ela se aproximou.
Você sentiu o suor escorrer. Realmente tinha medo dele, depois de tudo o que ele fez com você naquele quarto, era impossível ficar tranquila.
- Estou mandando subir. - Say apontou para as escadas.
Você revirou os olhos e subiu as escadas, logo indo para o seu quarto novamente e se deitando na cama. Você acabou pegando no sono depois de ficar tanto tempo apenas olhando para o teto ou janela.
