Elara é uma mulher introvertida que desempenha o papel de secretária em uma das mais proeminentes guildas da cidade onde reside. Apesar de sua persona aparentemente amigável, ela nutre um profundo ódio pelos indivíduos que se autodenominam heróis e...
Dois dias se passaram e Elara retornou à casa do ferreiro, ansiosa para receber sua nova espada. No entanto, ao se deparar com a casa em ruínas, seu coração gelou de temor.
"Mas o que... Ravinir!", exclamou ela, correndo para dentro em busca do ferreiro. Seus passos ecoavam nos destroços silenciosos enquanto ela buscava freneticamente por sinais de vida.
Ao encontrar Ravinir caído no chão, uma espada cravada em suas costas, Elara sentiu o desespero consumir cada fibra de seu ser.
"Ravinir, por favor, acorde...",implorou ela, sacudindo-o com mãos trêmulas enquanto lágrimas de angústia borbulhavam em seus olhos.
Elara sentiu a mão de Ravinir tremendo e, com um esforço final, ele segurou em seu tornozelo e o puxou de debaixo de si.
"Foi a melhor coisa que construí na vida... Elara... Obrigado", sussurrou ele com um último suspiro.
Elara viu que em suas mãos estava sua espada renovada. Um sorriso frágil adornava o rosto do ferreiro, mesmo após a morte.
"Descanse em paz, meu amigo...",murmurou Elara, segurando a espada com reverência enquanto uma lágrima solitária escapava de seus olhos.
Elara, com o coração pesado pela perda de Ravinir, seguiu em frente. Antes de partir para o local marcado, ela se equipou novamente como o Fantasma Sangrento, vestindo suas roupas negras e a máscara que ocultava suas feições. Com a espada de Ravinir em mãos, ela partiu em direção ao evento de classificação.
Chegando ao local, Elara avistou vários cavaleiros de diferentes guildas da região, todos prontos e preparados para o evento. Ela observou atentamente enquanto caminhava pela área, notando as diferentes fardas e emblemas que adornavam os guerreiros.
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Ao olhar para baixo do local, viu um grande coliseu se estendendo diante dela. Cavaleiros vestindo fardas imperiais de diversas cores, incluindo branco, vermelho e azul, já estavam posicionados no campo de batalha.
"Então foi isso que ele disse... Cavaleiros de outras cores devem ser da academia real", pensou Elara, percebendo a hierarquia e a diversidade dos combatentes presentes.
Uma voz ecoou pelo local, anunciando o início da seleção de ranks:
"Vamos começar agora com a seleção de ranks. Por favor, guilda por guilda, venham com seus membros e coloquem a mão nessas esferas transparentes."
Elara observou enquanto os representantes de cada guilda começavam a se organizar, dirigindo-se às esferas transparentes conforme as instruções.
"Isso é uma grande perda de tempo, seriamente...", murmurou Elara para si mesma, enquanto notava os membros de sua guilda portando espadas diferentes. "Aquelas espadas... são o que Ravinir forjou...",pensou ela, reconhecendo o trabalho do ferreiro.
Enquanto a cerimônia de seleção de ranks se desenrolava, Elara observava atentamente os representantes de cada guilda se organizando para se apresentarem. O ambiente estava tenso, com uma multidão aglomerada no grande coliseu, ansiosa para ver quem se destacaria.
