Capítulo 8 - Resgate

28 4 36
                                        

Depois de ver a carta queimar, Elara saiu do quarto e dirigiu-se para fora do dormitório. A noite estava começando a chegar. Ela se dirigiu a um beco próximo e começou a se vestir como o Fantasma Sangrento. Moldou suas trevas para formar um casaco preto com capuz e colocou uma máscara no rosto. Em seguida, ativou sua manipulação de sangue, fazendo com que seus olhos ficassem vermelhos.

Elara então jogou sua espada em sua sombra, fazendo-a desaparecer, e em seguida, invocou sua adaga com o anel que usava.

"Vamos então", pensou Elara.

Ela deu um salto que a levou ao telhado e seguiu para o endereço determinado. Ao chegar lá, viu alguns capangas fumando.

"Deve ser aqui", pensou ela, observando os dois distraídos.

Elara pulou no chão e rapidamente pegou um deles pela nuca, fazendo-o cair desacordado.

"Sugiro que você não corra, senão seu amigo vai morrer", disse ela, olhando para o outro capanga que estava se preparando para lutar.

Ele então abaixou a arma e a colocou no chão:

"O-o que... você quer?"

Elara se levantou, mantendo o pé sobre a cabeça de um dos capangas no chão.

"Quero entrar na sua toca de escravos", disse Elara.

"Que??" exclamou o capanga.

Elara então pisou com força na cabeça do capanga no chão, quebrando-a e matando-o instantaneamente. Em seguida, ela colocou a mão no sangue que jorrava e usou sua magia das trevas para criar uma máscara, camuflando-se como o capanga.

Com o morto desintegrado por um círculo mágico que apareceu sob seu corpo, Elara disse:

"Vamos então? Me guie."

O capanga então levou Elara até onde os escravos estavam guardados e trancados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O capanga então levou Elara até onde os escravos estavam guardados e trancados. Elara viu um grande corredor com celas dos dois lados. A luz fraca iluminava o corredor, revelando a terrível condição das celas.

"Isso é...",  Elara pensou consigo mesma, horrorizada com o que via.

Ao passar pelo corredor, Elara testemunhou o desespero e a dor dos escravos. Humanos, elfos, fadas - todos estavam acorrentados e feridos, alguns gravemente. Correntes pesadas envolviam seus pescoços, e o cheiro de sujeira e decomposição pairava no ar. As celas estavam imundas, com manchas de sangue no chão e comida podre espalhada pelo ambiente. Moscas zumbiam ao redor, atraídas pelas feridas dos escravos, que estavam vestidos apenas com trapos sujos e malcheirosos.

Elara sentiu um aperto no coração ao ver aquela cena desoladora. Os olhares suplicantes dos cativos clamavam por ajuda, e ela sabia que não podia ignorar seu sofrimento. Determinada a libertá-los e pôr um fim à crueldade que testemunhava, Elara começou a examinar as fechaduras das celas, buscando uma maneira de abrir os portões e conceder a tão esperada liberdade aos prisioneiros.

ElaraOnde histórias criam vida. Descubra agora