Elara é uma mulher introvertida que desempenha o papel de secretária em uma das mais proeminentes guildas da cidade onde reside. Apesar de sua persona aparentemente amigável, ela nutre um profundo ódio pelos indivíduos que se autodenominam heróis e...
Depois de ver a carta queimar, Elara saiu do quarto e dirigiu-se para fora do dormitório. A noite estava começando a chegar. Ela se dirigiu a um beco próximo e começou a se vestir como o Fantasma Sangrento. Moldou suas trevas para formar um casaco preto com capuz e colocou uma máscara no rosto. Em seguida, ativou sua manipulação de sangue, fazendo com que seus olhos ficassem vermelhos.
Elara então jogou sua espada em sua sombra, fazendo-a desaparecer, e em seguida, invocou sua adaga com o anel que usava.
"Vamos então", pensou Elara.
Ela deu um salto que a levou ao telhado e seguiu para o endereço determinado. Ao chegar lá, viu alguns capangas fumando.
"Deve ser aqui", pensou ela, observando os dois distraídos.
Elara pulou no chão e rapidamente pegou um deles pela nuca, fazendo-o cair desacordado.
"Sugiro que você não corra, senão seu amigo vai morrer", disse ela, olhando para o outro capanga que estava se preparando para lutar.
Ele então abaixou a arma e a colocou no chão:
"O-o que... você quer?"
Elara se levantou, mantendo o pé sobre a cabeça de um dos capangas no chão.
"Quero entrar na sua toca de escravos", disse Elara.
"Que??" exclamou o capanga.
Elara então pisou com força na cabeça do capanga no chão, quebrando-a e matando-o instantaneamente. Em seguida, ela colocou a mão no sangue que jorrava e usou sua magia das trevas para criar uma máscara, camuflando-se como o capanga.
Com o morto desintegrado por um círculo mágico que apareceu sob seu corpo, Elara disse:
"Vamos então? Me guie."
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O capanga então levou Elara até onde os escravos estavam guardados e trancados. Elara viu um grande corredor com celas dos dois lados. A luz fraca iluminava o corredor, revelando a terrível condição das celas.
"Isso é...", Elara pensou consigo mesma, horrorizada com o que via.
Ao passar pelo corredor, Elara testemunhou o desespero e a dor dos escravos. Humanos, elfos, fadas - todos estavam acorrentados e feridos, alguns gravemente. Correntes pesadas envolviam seus pescoços, e o cheiro de sujeira e decomposição pairava no ar. As celas estavam imundas, com manchas de sangue no chão e comida podre espalhada pelo ambiente. Moscas zumbiam ao redor, atraídas pelas feridas dos escravos, que estavam vestidos apenas com trapos sujos e malcheirosos.
Elara sentiu um aperto no coração ao ver aquela cena desoladora. Os olhares suplicantes dos cativos clamavam por ajuda, e ela sabia que não podia ignorar seu sofrimento. Determinada a libertá-los e pôr um fim à crueldade que testemunhava, Elara começou a examinar as fechaduras das celas, buscando uma maneira de abrir os portões e conceder a tão esperada liberdade aos prisioneiros.