Elara é uma mulher introvertida que desempenha o papel de secretária em uma das mais proeminentes guildas da cidade onde reside. Apesar de sua persona aparentemente amigável, ela nutre um profundo ódio pelos indivíduos que se autodenominam heróis e...
Enquanto Elara caminhava de volta para casa, o vento fresco acariciava seu rosto, trazendo um alívio bem-vindo após um dia cheio de acontecimentos. No entanto, sua serenidade foi momentaneamente interrompida quando avistou brevemente mercadores de escravos à distância.
"aquele é..." pensou ela, mas continuou a andar até que chegou na estalagem onde estava morando.
Ao entrar no quarto na estalagem, Elara foi diretamente para a cama, ansiando pelo conforto e pela paz que aquele refúgio oferecia. Com um suspiro de alívio, ela se deitou, permitindo que a fadiga do dia se dissipasse enquanto fechava os olhos e se entregava ao merecido descanso.
Elara se levantou da cama e retirou o vestido que usava, revelando sua pele. Diante do espelho, seu olhar se fixou na marca de duas mãos pegando uma energia negra que se estendia do lado de seu pescoço até o braço.
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Elara foi até o banheiro e parou em frente à pia, onde lavou o rosto lentamente, deixando a água fria acalmar seus pensamentos tumultuados. Enquanto a água escorria por suas mãos, ela murmurou entre os dentes cerrados:
"Vou matar aquele desgraçado..."
Sua voz ecoou pelo ambiente silencioso do banheiro, carregada de raiva contida. Num impulso repentino, ela agarrou-se à borda da pia, sentindo a tensão crescer dentro de si.
Então, com um gesto brusco, sua mão se fechou com tanta força que a pia se partiu sob a pressão, estilhaçando-se em pedaços diante de sua ira contida.
Elara saiu do banheiro e se aproximou da janela, observando as últimas luzes do dia desaparecerem no horizonte. O céu gradualmente se tingia com tons de laranja e violeta, enquanto a noite se aproximava rapidamente.
Elara se aproximou da cama e retirou uma mala que estava guardada embaixo, abrindo-a. Revelando uma roupa preta adornada com ombreiras e manoplas vermelhas, ela escolheu cada peça com cuidado, vestindo-se.
Uma vez vestida, ela se aproximou do espelho e contemplou sua imagem refletida. Ela colocou uma que cobria parte de seu rosto. Em seguida, ajustou o capuz sobre a cabeça, completando o visual que escolhera.
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