Elara é uma mulher introvertida que desempenha o papel de secretária em uma das mais proeminentes guildas da cidade onde reside. Apesar de sua persona aparentemente amigável, ela nutre um profundo ódio pelos indivíduos que se autodenominam heróis e...
O dia tão esperado chegou, e Elara estava imersa em seu treinamento na arena, as adagas girando habilmente em suas mãos. O som metálico ecoava pelo espaço enquanto ela se movia com destreza, cada movimento executado com precisão milimétrica. Ao olhar para trás, Elara avistou a figura de Alexandre adentrando o recinto, acompanhado por uma empregada que carregava um pacote envolto em tecido.
"Sabes que não é recomendado treinar a noite inteira... Mas bem, pareces uma versão jovem de mim," brincou Alexandre, lançando um sorriso leve em direção a Elara.
Isso arrancou um sorriso suave dos lábios da jovem. "Isso é uma notícia boa ou ruim?" ela respondeu, seu tom tingido de humor.
Alexandre se aproximou, pegando cuidadosamente a espada que a empregada segurava. Era uma lâmina de beleza singular, feita de um geodo de obsidiana preta com grafeno branco incrustado ao longo da lâmina. Os detalhes eram impressionantes, emanando uma aura de força e elegância.
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"Uma espada feita de geodo de obsidiana preta com grafeno branco... Estou curioso de onde arranjou isso," comentou Alexandre, examinando a espada com interesse.
"O geodo eu peguei de uma caçada que fiz, e o grafeno era da espada da minha irmã mais velha que morreu. Essa espada é feita a partir do que sobrou da espada da Aurora," explicou Elara, tocando suavemente a lâmina com reverência.
Alexandre assentiu, ponderando sobre a explicação. "Entendo... Tens uma boa espada. Mantenha-a sempre afiada para um corte limpo," aconselhou ele, com um tom de respeito pela arma e pela habilidade de Elara.
Ele então colocou a espada na bainha e entregou-a para Elara com um gesto solene.
"Sua aula começará em uma hora," anunciou Alexandre, sua voz carregada de expectativa
"A empregada já arrumou seu uniforme, Elara. Você irá ficar nos dormitórios de lá. Boa sorte. Quando precisar de alguma ajuda, enviarei alguém," acrescentou ele
"Obrigada, Alexandre... Ou posso dizer pai adotivo?" expressou Elara, suas palavras carregadas de afeto.
Ela se afastou em direção ao quarto, acompanhada pela empregada. Enquanto isso, Alexandre permaneceu onde estava, uma mistura de emoções passando por seu rosto.
Elara logo se arrumou e se olhou no espelho,
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