Capitulo 07

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UM GRÃO-FEÉRICO

Ela ouvia mais gritos dos pais do que palavras de amor.
decepção.

Nada e ninguém poderia acabar com a felicidade que crescia dentro do meu peito

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Nada e ninguém poderia acabar com a felicidade que crescia dentro do meu peito. Na volta para o chalé, cantarolava feliz como nunca mais fui, nem mesmos os galhos de árvores que eu atropeçava, fazia-me ficar irritada, apenas ignorei e seguir em frente

Você não ama ninguém.

Meu coração acelerou quando vejo a porta do chalé aberta e a costa de uma fera. Mas que porra é essa? Os gritos das minhas irmãs fizeram eu correr até o chalé, puxando o cabo da faca da minha cintura e mantendo firme nas minhas mãos ásperas.

— QUEM O MATOU? — A criatura gritou, caminhando até as três archeron que tremiam de medo. Feyre está na frente de nestha e elain, como um escudo, protegendo as duas archeron atrás dela. Valente demais. Ele apoiou a pata na mesa, e o móvel rangeu sob seu peso.

As garras emitiam um som seco à medida que cada uma delas cravava na madeira. Ousei a dar mais um passo para a frente, evitando de respirar muito forte, segurei o cabo da faca e feyre me olhou, assustada e balançou a cabeça devagar.

— Matou quem? — perguntou feyre, tentando não mostrar força.

A besta grunhiu, um ruído baixo que fez o lobo na floresta parecer um filhotinho.

— O lobo. — disse a fera, e o olhar de feyre encontrou com o meu. O rugido tinha sumido, mas a ira permanecia, talvez até mesmo um toque de tristeza.

O choro de Elain atingiu um tom estridente. Feyre manteve o queixo erguido.

— Um lobo?

— Um enorme lobo, com pelagem cinza — grunhiu a besta em resposta. Vejo meu arco apoiado em uma cômoda e vou até ela, devagar, sem fazer barulho, agradeço pela casa esta fedendo a cervo, assim pode cobrir ao menos meu cheiro.

— Caso ele tenha sido morto por engano — feyre continuava falando, tentando manter a atenção dele nela. —, que pagamento poderíamos oferecer em troca? — Aquilo era um pesadelo, tinha que ser um maldito pesadelo.

A besta soltou um latido que poderia ter sido uma gargalhada amarga. Ele empurrou a mesa para caminhar em um pequeno círculo diante da porta destruída.

O frio batia nas meninas.
Peguei meu arco-em-flecha e me preparei, mirando perfeitamente em seu pescoço.

— O pagamento que devem oferecer é aquele exigido pelo Tratado entre nossos reinos.

— Por um lobo? — ela replicou, e seu pai murmurou seu nome como advertência.

A fera parou, farejando os ares e eu disparei a flecha com um sopro atingindo seu pescoço, a fera soltou um urro de dor e cambaleou para o lado, surpresa com o ataque.

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⏰ Última atualização: Feb 25 ⏰

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