No Morro

7

Grego

Eu tentei ser legal com a mina, mas não posso dar tanta Liberdade.

Irene - gostei da menina filho, seria uma ótima nora - fala enquanto eu procurava a garrafa de whisky na geladeira.

Grego - longe de mim, fala isso pro alemão -

Irene - tu nunca trouxe nenhuma menina pra cá - coloco no copo.

Grego - só trouxe porque é amiga da Ana, tenho nada haver com isso -

Volto para a sala e entrego o copo pra Maitê.

Maitê - obrigado -

Maitê

Percebi que o grego é estranho, ele é muito bipolar, as vezes estamos conversando e do nada ele fecha a cara e para de conversar, mas cada um com seu jeitinho né.

Ana - quem vocês pegariam? - fala olhando os meninos.

Jheni - deles ali? Nenhum - fala bem sincera.

Ana - e tu Maitê -

Maitê - nenhum também -

Jheni - quem é o dessa vez? -

Ana - o Martins - fala sorrindo.

Jheni - amiga? O Martins? Logo o melhor amigo dos seus irmãos -

Ana - meus irmãos não ligam pra isso, eu acho -

Jheni - se você diz... Vocês estão conversando a quanto tempo? -

Ana - a gente não tá conversando, mas sei que ele está afim de mim -

Jheni - se vocês não estão conversando, como sabe? -

Ana - ontem teve troca de olhares, e ele não desviou -

Jheni - larga de ser emocionada - fala rindo.

Eu ia rir junto mais lembrei que fui corna, a minha situação é pior.

Eu nem lembro muito do rosto da menina, mas lembro que era morena, não quis reparar muito, aliás isso ficou lá atrás, agora preciso seguir a minha vida.

Jheni - e tu não foi ainda buscar o gatinho né -

Maitê - eu tenho que comprar as coisas pra ele ainda, mas essa semana vou -

Jheni - espero, tô ficando quase louca com aquele gato, é muito encapetado -

Ana - você fala isso porque não tem irmãos -

Alemão - tá comparando a gente com gato - fala todo feliz.

Ana - estão bem longe disso, eu estava me referindo a palavra "encapetado" -

Irene - hoje o dia tá bom pra pegar uma marquinha - fala vindo da cozinha

Ana - a Maitê além da marquinha pegou uma queimadura do sol -