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Grego

Coloco as minhas correntes e anéis, passo meu perfume e me olho no espelho.

O pai aqui é um gato gostoso.

Saio do meu quarto e vejo a Ana que para na minha frente.

Ana - posso ir junto com você, não quero ir andando -

Grego - então vamo -

Ana - tem um capacete? -

Vou até o meu quarto e pego um capacete.

Esse bagulho é fei pá caralho.

Esse capacete é o primeiro que eu tive, era menorzinho ainda, não sei como tive coragem de andar com isso, mas era só porque minha mãe me obrigava mesmo.

Ana - eu não vou ir com esse coisa feio -

Grego - ou vai com isso ou vai andando, tu que sabe -

Ela coloca aquele capacete na força do ódio e minha mãe aparece do nada rindo.

Ana - não tem graça mãe - fala séria.

Irene - desculpa filha, mas tem sim - continua rindo.

Saímos de casa e subimos na moto, tive que ajudar a sonsa a subir porque ela não sabia.

Ana - para em um lugar menos movimentado, não quero que me vejam assim -

Ando a mil e só sinto a Ana apertando  firme seus braços em mim.

Chego na quadra e paro em um lugar que tinha um monte de gente lá fora.

Ana - Fael eu vou te matar - fala quase chorando.

Grego - larga de drama -

Entro no baile e todos já abrem passagem, subo no camarote e cumprimento todos.

Desço do camarote pra ir pegar um bebida e dou de cara com a Maitê... Com um cara? Que porra é essa, fechei a cara na hora.

Maitê - oii grego -

Grego - eae - falo e ela já percebe que eu não queria papo.

Fico encarando o homem que fazia o mesmo.

Maitê - amor, esse é o grego, dono do morro -

Amor ?

Maitê - e grego, esse é o Henrique meu namorado -

Perdi meu tempo tentando conversar com uma mina e no final fiquei sabendo que ela namora.

Grego - fiquem a vontade pô, vou liberar o camarote pra vocês - falo e saio.

Pego um copo de vodka e subo para o camarote.

Hoje tô afim de beber e usar droga pra caralho.

Sento do lado do alemão.

No Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora