MIRANDY FORTUITO 4

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Miranda se afasta mais para o centro da cama. Andreah ainda segue parada sem saber muito bem como se portar. É tão estranho está ali com ela em uma situação pessoal.

— Pegue no meu closet uma camisola para você dormir. Na ultima prateleira da direita. — Miranda olha para e sorrir do jeito da garota.

Andreah vendo a mulher esticar o cobertor. Aproxima imediatamente para ajuda-la: — Use meu banheiro. — Miranda completa e Andreah balança a cabeça em concordância.

A morena entra no closet da Miranda, e sua reação é de se esperar, parece que Miranda tem uma loja de grife dentro do seu quarto, são tantos sapatos, tantas bolsas, tantas roupas. A jovem segue as instruções de Miranda. Não mexe muito, mas não tem como ela não passar a mão no vestido roxo tão marcante para a garota. Andreah encontra a parte onde ficam as roupas de dormir; opta por pegar algo de cor neutra, uma camisola na cor creme seria uma ótima ideia.

Miranda fica apenas ouvindo o movimentar da garota pelo seu quarto e logo indo para o banheiro. A de cabelos platinados sorrir olhando para o teto. É interesse ter Andreah em seu quarto. Não é de agora que Miranda nutre um carinho por ela, que a garota conquistou a confiança dela, principalmente em Paris, quando a maioria estava tramando pelas costas dela, a garota ao descobrir tentou ajudar e agir a seu favor. Ali, Miranda soube que poderia confiar definitivamente em Andreah. Miranda sorrir. Realmente Andreah é genuína, o jeito inocente e espontâneo foram pontos principais para mexer com a mulher, ela acha Andreah uma mistura de inocência e perseverança. Definitivamente ela está aceitando que sente carinho pela garota. Isso significa que ela ajudará muito Andreah a crescer.

Dentro do banheiro, de frente para o espelho, Andreah se sente envergonhada pela forma de como a camisola ficou em seu corpo. Seus seios mais avantajados ficaram explícitos na camisola de tamanho P da Miranda. O que era para ser comportado; fica extremamente sensual. Mas por que Andreah se incomoda com isso? Miranda é mulher e ela só vai passar por Miranda para ir para o quarto de hospedes. Provavelmente Miranda deve está dormindo. Andreah não está se entendendo. Mas tudo bem, foi um dia atípico.

A garota respira fundo, morde o lábio inferior e sai do banheiro. Os olhos azuis de Miranda caem sobre os decotes da garota, não tinha como não olhar, a camisola mais curta, mostrando quadril largo evidenciando a cintura fina da garota, evidenciou o quanto realmente Andreah é gostosa de corpo e isso deixou a mais velha sentindo sensação estranha. O corpo da garota estranhamente começa a esquentar sentindo que está sendo observada pela Miranda. Andreah sorrir sem jeito.

— Você precisa de mais alguma coisa, Miranda? — A jovem fala sem jeito.

— O quarto é o da frente do meu. Apague a luz ao sair. — Miranda profere e passa a língua nos lábios logo em seguida, não entendendo o calor súbito.

— Boa noite! — Andreah fala indo em direção à porta de saída sentindo o olhar de Miranda sobre ela.

A garota apaga a luz, fecha a porta e parece que ela volta a se sentir ela. Ela não é tão tímida e insegura como fica na presença de Miranda. É questionador o porquê ela se intimida tanto com a presença da mulher. A garota sorrir satisfeita ao abrir a porta e ver a grande e aparentemente confortável cama. Ela se deita e logo pega no sono.

São exatamente 4horas da madrugada, e temos uma Andreah sonolenta indo em direção ao quarto da Miranda. A garota abre a porta com cuidado, e antes de chamar por Miranda, ela percebe a mulher se mexendo; então a luz fraca e amarela clareia o ambiente.

— Seus remédios, Miranda. — A garota aproxima-se da mesa de cabeceira começando a tirar as pílulas.

— Não precisava ter vindo. — Miranda recebe as pílulas das mãos da garota e as leva para a boca, engolindo-as com água.

— Precisava sim, senão você não toma. A cartela daquele analgésico é a prova que você não tomou nenhuma vez pela madrugada. Eu os contei. — A jovem está sonolenta, impossível raciocinar o quanto está sendo petulante. — Quer massagem no joelho? — A jovem boceja.

— Não precisa, volte a dormir.

— Posso dormir aqui?— Andreah parece tão preguiçosa e Miranda percebe isso.

— Pode!

A garota se arrasta para o lado da Miranda, se cobre e logo sua respiração fica lenta. Miranda balança a cabeça em negação, se ajeita para voltar a dormir novamente. Também estava cansada.

Miranda ao se espreguiçar, sente umas pontadas em seu joelho. Definitivamente ela terá que ter mais cuidado e atenção para ele. A mulher olha para o lado e ver Andreah com os cabelos na cara, lábios relaxados entreabertos, uma perna dobrada, a outra esticada, uma mão em cima de sua barriga e uma camisola pequena demais para seus fartos seios. São tão lindos. Miranda sente seu pescoço esquentar. Ela franze o cenho.

— Andreah? — Miranda chama. — Andreah! — Um timbre mais alto.

Então Andreah pula da cama aturdida, meio perdida questionando se está muito atrasada e dizendo que Miranda vai matar ela por está atrasada. A mulher sorrir mesmo que assustada com o jeito da Andreah. Mas logo a garota se situa e fica extremamente envergonhada.

— Não estou conseguindo dobrar meu joelho. — Miranda reclama. — Preciso ir ao banheiro.

— Tudo bem. — A garota da à volta na cama.

Miranda se senta na cama, sente o braço da Andreah passar por baixo da sua coxa e a outra no meio das costas, então a jovem suspende a mulher em seu colo e segue para o banheiro.

— Você precisa fazer menos esforço possível, Miranda. — A jovem relembra a mulher.

Miranda nada diz; apenas leva suas mãos para as laterais da camisola e arrasta para cima, tirando-a de seu corpo. Andreah se sente esquisita. O traseiro da Miranda é a oitava maravilha para se apreciar. A garota semicerra os olhos para seu comportamento. Miranda levanta a tampa do vazo fazendo a garota voltar mentalmente para ali.

— Não vou conseguir me sentar. — Miranda faz expressão de dor.

— Eu te ajudo. — A garota aproxima da mulher. — Após seu banho, eu faço uma massagem para melhorar.

O barulho do xixi da Miranda causa sensação estranha no corpo da jovem. Ela lembra que está há um bom tempo sem sexo. Com certeza ela precisa de alguém.

A garota ajuda a editora a entrar na banheira após o xixi.

— Procure encaixar a fisioterapia na minha agenda. — A mulher fala pegando o chuveirinho.

A visão que Andreah tem é da Miranda em pé, com a perna do pé quebrado apoiado na borda da banheira. Antes de ligar o chuveirinho, Miranda assiste o olhar da Andreah vidrado em seu corpo. Então Miranda relembra da frase do cozinheiro. A água quente do chuveirinho relaxa o corpo da mulher e ela suspira. Não tem como Andreah não se sentir quente com isso. A jovem senta na borda para ajudar com o apoio do pé da Miranda. Isso não foi uma ideia, mas era preciso, Miranda poderia escorregar; desequilibrar e algo pior acontecer. Mas ter a visão de baixo para cima do corpo pelado da editora estava causando coisas esquisitas entre as pernas da garota que estava há bastante tempo sem sexo.

FORTUITOOnde histórias criam vida. Descubra agora