MIRANDY FORTUITO 9

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Andreah adentra seu quarto temporário com um sorriso bobo no rosto. Miranda não disse com todas as letras, mas deixou bem explícito que com ela é diferente, não é só relação de patroa e emprega e ainda do jeito dela se desculpou e foi brincalhona. Ela está gostando dessa versão da Miranda permissiva.

Acredito que Andreah esteja dando os primeiros sinais explícitos de paixão para ela mesma. Pois ela segue com um sorriso bobo enquanto se arruma para ir para revista sem parar de pensar na mulher. Mas que sinal mais concreto que se masturbar pensando na pessoa?

Já vestida com uma saia social em couro preto e uma blusa de manga longa marrom toda colada ao corpo e poucos acessórios, porém lindos, a jovem segue em direção ao quarto da mulher.

— Nigel instruiu muito bem você. — Miranda tenta conter um sorriso satisfeito com o look da garota.

— Eu esqueci o perfume... — Andreah sorrir sem jeito, aproximando-se da mesa de cabeceira. —... de novo. — Ela sorrir para a mulher com seus olhos brilhantes.

— Depois pegue meu sapato. — Miranda passa seu batom com calma.

A jovem segue para o closet da editora. Para por um momento semicerrando os olhos. Miranda não disse qual sapato era para pegar, mas conhecendo a mulher, ela deduz que Miranda esteja testando-a. A jovem sorrir. Achando Miranda terrível.

— Acredito que essa sandália azul com correia imitando correntes, da Hermes caia bem com seu terno all black e combina com seus olhos azuis. — A jovem não passou tanta segurança em sua fala e Miranda percebe isso. Principalmente por não olhar na cara.

— Certeza? — Miranda tenta encarar a garota, mas jovem ainda não consegue.

— E-eu, vou trocar por uma preta. — Andreah está quase hiperventilando.

— Andreah. — Miranda revira os olhos. — Ótima escolha.

Miranda ver os ombros da garota relaxando e ela soltar a respiração. A garota abaixa para colocar a sandália no pé da mulher. Andreah se levanta ficando de frente para Miranda. E quase que elas trocam olhares se não fosse por Andreah preferir ficar com suas íris olhando para outro ponto que não fosse o rosto da mulher. Miranda sorrir balançando a cabeça em negação em descrença. Molha os lábios. Andreah vai ficar sempre assim? Faz sem-vergonhice é pega no flagra e não sustenta?

— Aproxime-se! — Miranda fala mais inquisidora. — Deixe-me sentir como ficou o perfume na sua pele. — Ela sorrir de lado.

Andreah aproxima mais de Miranda, inclina a cabeça para frente e deixa a cabeça pender para o lado. O coração da jovem mais parece batida de funk. Não tem como não ter medo dele quebrar a caixa torácica de tão forte que ele bate. Miranda também inclina sua cabeça para frente, aproxima seu rosto do pescoço da mulher. A garota se arrepia com o quase resvalar do nariz da Miranda no pescoço.

— Muito melhor que o outro. — Miranda olha para os lábios da garota.

— Vamos? — Andreah está tão desconcertada.

Miranda já não tinha sentido o cheiro do perfume que deu para Andreah quando a jovem a estava carregando no colo?

— Olhe para mim, Andreah! — Miranda ordena cansada desse jeito dela. Parece um bicho do mato.

O rosto de Andreah parece queimar. A garota não consegue sustentar o olhar, ela está tão envergonhada e Miranda parece se divertir com isso.

— Não precisa sentir vergonha, Andreah. É natural. — Essa mulher é perigosa demais e isso é perceptivo em sua voz.

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