SEIS

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Até a noite não vi mais Lucas. Procurei ficar em meu quarto, pensando na loucura que eu estava me mantendo em aceitar continuar casada com uma pessoa que não conhecia.

Me pego olhando o papel do no seu casamento, mostrando que aquilo era verdadeiro e não um sonho. E me acabo em pensamentos.

Seria tão ruim, pelo menos essa semana eu fingir que aquilo era um, sei lá, um conto de fadas? Minha mente dizia que sim, mas meu coração dizia claramente que não.

Seria possível que algo de bom fosse tirado de toda aquela situação caótica?

No fundo eu esperava que sim. Lucas estava disposto até me ajudar com a questão do trabalho, apesar de não imaginar como eu conseguiria ajudar com a situação do livro dele.

E eu não posso me esquecer do beijo.

Meu Deus como eu me esqueci que na noite anterior a gente havia se beijado? Era impossível me esquecer. Quer dizer eu lembro de me jogar nele, mas não lembrar o resto? Impossível, não porque minha memória bêbada era boa, mas porque aquele beijo dele traz marcas que vão além da pele. Então seria impossível esquece-lo.

No fundo meu coração desponta um alerta bem sutil sobre essa situação, mas deixo passar, e mesmo sem confirmar para ele que aceitaria aquela maluquice toda durante uma semana, já me pego imaginando como serão os próximos dias.

Por volta das seis da tarde resolvo tomar um banho e aproveito que o quarto ainda estava silencioso e vazio. Não sabia para onde Lucas havia ido, mas aproveitei cada momento sozinha para relaxar minha mente, e meus pensamentos.

Enquanto estava na banheira, foi impossível não lembrar da manhã, do beijo intenso, das mãos deslizando sobre minha bunda, e de como eu só queria agarra-lo ainda mais.

Eu sei, era loucura sentir todos aqueles sentimentos por um estranho. Mas loucura ainda, saber que nunca havia sentido um desejo tão arrebatador por alguém, como estava sentindo por ele.

Eu sabia que ainda estava sozinha, pois não havia escutado quaisquer sons no apartamento. Então aproveitando aquele momento íntimo, resolvo fazer algo que a anos não sinto vontade de fazer.

Me pego passando as mãos pelo meu rosto, sugerindo que minha própria boca sugasse dois dedos meus, fazendo com que aquilo fizesse meu corpo se sentir ainda mais excitado e arrepiado diante a exposição da água.

Continuo descendo as mãos para meus seios, onde os bicos já estavam contentes esperando por carinho, e os aperto com delicadeza. Quando sinto que o toque delicado não é suficiente para afastar as contrações que sinto no meio das pernas, começo aperta-los com mais força, chegando a doer de tão forte que segurava ambos bicos.

Sentia o prazer brotar ainda mais, cada vez mais, a medida que minha mente vagava entre os lábios de Lucas no meu, e sua mão afagando minha bunda.

Ao chegar perto da minha região mais dolorida, não pude deixar de me pegar pensando na sua rigidez, que mesmo dentro da calça era impossível de senti-la.

Me lembro de tentar chegar mais perto, para sentir cada milímetro do seu corpo, e quando senti a rigidez, fiquei ainda mais excitada por saber que a pessoa que estava causando aquilo era eu.

Conforme os pensamentos divagam, minha mão começa a fazer leves círculos pelo meu clitóris, e aquilo fez com que eu gemesse de prazer. Cada movimento com os dedos eu imaginava Lucas fazendo aquilo.

Eu sei era loucura imaginar tudo aquilo, mas não conseguia. Minha mente divagava entre sua boca, e meu sexo cada vez mais inchado buscando a satisfação que estava quase ao fim.

Eu sabia que havia um espelho na frente da banheira, e em um ato de coragem, resolvo abrir os olhos para me olhar enquanto eu chegava aos finalmentes.

Só não esperava ter plateia me olhando. 

Lua de Mel?Onde histórias criam vida. Descubra agora