SETE

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Depois de passar horas e mais horas em reunião com minha agente, na qual, ela só sabia falar sobre o fato da minha demora para entregar o segundo livro. E explicar para ela que o leve bloqueio que eu tinha tido já estava indo embora, consigo falar com ela sobre Livia.

Explico a situação para ela, toda !

- Lucas, você sabe que isso dá um bom livro n?

- Eu sei!

Por vídeo consigo ver seus neurônios funcionando. Bianca era tudo, menos idiota. E também minha melhor amiga.

- Já sei o que você está tramando. Boa ideia. Quer dizer, não sei como convenceu ela a ficar para te ajudar, mas é uma boa ideia.

- Você nem imagina como – digo pensando na loucura que fiz, e pensamento que basicamente tem um dia que fiz esta loucura.

Afasto meus pensamentos disso, e aproveito a deixa para conversar com ela sobre o emprego de Livia.

- Aproveitando a deixa, já que sabe da história. A editora ainda está precisando de alguma jornalista para cuidar da parte de publicação dos livros com as mídias sociais?

- Sim, até agora não conseguimos achar ninguém que atenda.

- Tem a Livia

- Mas você mal a conhece Lucas.

- Bom diante a situação que estamos, acho que devemos uma a ela não?

Vejo ela pensando, e pensando e aquilo me deixava impaciente. Sabia que não conhecia Livia, mas algo me dizia que podíamos confiar nela.

- Okay! Peça para ela mandar todo o histórico dela, e vejo se mexo uns pauzinhos aqui.

- Você é fera Bi.

- Eu sei! Lucas, - como se possível eu sentir o olhar penetrante da minha amiga ela só apenas diz – não estrague tudo.

- Já te disse Bibs o livro vai sair.

- Não estou falando só disso. Não sei porque, mas não estrague tudo com a garota também.

Termino a vídeo chamada, e passo em mais alguns pontos turísticos a fim de buscar inspiração. Por volta da sete da noite, volto para o apartamento, passando antes em uma padaria a fim de comprar algo para que eu e Livia possamos comer juntos, enquanto discuto com ela as informações sobre seu serviço.

Naquela manhã, já havia deixado uma chave reserva para ela no balcão, sendo assim não precisava me preocupar se acaso ela não estivesse e não tivesse como eu entrar.

Passo o cartão magnético, entro no quarto e só ouço silencio. Imaginando que Livia tivesse saído só Deus sabe para onde, esparramo meu laptop na cama, tiro a roupa e decido ir tomar um banho.

Depois dos últimos acontecimentos em menos de vinte e quatro horas, o banho quente seria uma coisa muito bem-vinda.

A porta do banheiro não estava trancada, então entrei, e quando estava prestes a virar para acender a luz, minha boca cai.

Livia estava na banheira, era possível ver o sabão quase por acabar na água. Mas se não bastasse ela estar na banheira pelada, ela estava... recuso a entender, mas ela estava se tocando.

De longe foi a cena mais erótica que já vi. E olhe que já vi muitas mulheres, mas nada, jamais superaria aquela visão que eu estava tendo.

Era nítido que Livia estava tão concentrada em se dar prazer, que não notou minha presença. E eu? Bem, eu deveria sair do banheiro, mas não conseguia.

Porque? Bem, porque minha cabeça e meu pau não queriam deixar de ver aquela cena.

Liv passava uma mão pelos seios, enquanto a outra brincava com seu sexo por debaixo da água. Mesmo estando na água, eu sabia que seu sexo estava inchado e era rosado.

Era impossível deixar de olhar para aquilo, e não querer entrar ali e se afogar naquele corpo todo.

Conforme a admirava, via que seu rosto mudava as formas, momentos mais tensos outros mais relaxados. Porém em dado momento, seu corpo começou a ter vida própria, a não querer mais água, mas sim, mais dela. Seus dedos que antes eram leves em seu sexo, agora estavam rápidos, ágeis, e eu sabia que ela estava prestes a gozar.

Inferno, eu estava prestes a gozar vendo-a se masturbar.

O espelho na frente fazia tudo ficar mais erótico, e como se ela lesse meus pensamentos vi que seu olhar se abriu para admirar a si própria no espelho. Porém não fui capaz de desviar da visão dela a tempo.

Quando vi ela estava paralisada me encarando, não havia pânico na sua face, mas, seria possível vergonha?

Antes que ela pudesse falar qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo. Pego minha toalha, e deixo aos pés da banheira, me viro e saiu correndo sentido ao lavabo.

Oras, mas que inferno, eu gozei vendo-a se masturbar. Que coisa ridícula Lucas.

Eu falava aquilo a mim mesmo, mas sabendo que aquela visão nunca mais ia sair da minha cabeça.

Depois de me limpar, seja lá como for, eu volto para o quarto, e escuto que ela ainda está no banheiro. E enquanto espero ela, pego meu caderno e rabisco aquela cena indescritível, porque se não bastasse está cravado na mente, precisava transpor ela em papel.

Lua de Mel?Onde histórias criam vida. Descubra agora