Capítulo 3: Vila Bradanachs

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Continuei andando em direção às vozes que ecoavam pela casa

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Continuei andando em direção às vozes que ecoavam pela casa. Fazia um tempo que havia acordado novamente, mas demorei muito para conseguir me manter em pé, apoiando-me na parede para caminhar mesmo tendo comido antes de dormir, ainda me sinto fraca, acho que fiquei mesmo muito tempo naquele lago, para meus membros estarem tão fracos desse jeito.

— Quantos dos nossos morreram? — A voz do Kaal perguntou.

— Não muitos, mas teve bastantes feridos — alguém respondeu.

Um silêncio se instalou e meu corpo ficou tenso quando ouvi um barulho.

— Não precisa se esconder, sabemos que está aí atrás da parede.

Arregalei meus olhos e meu corpo tencionou involuntariamente. Ser descoberta poderia significar graves problemas, talvez até mesmo minha vida. Mas a curiosidade e a necessidade de entender o que estava acontecendo eram mais fortes do que qualquer medo.

Respirei fundo e, lentamente, me afastei da parede, revelando-me aos presentes. Encarei-os com uma mistura de nervosismo e determinação, tentando manter minha expressão o mais neutra possível.

— Está com fome?

Olhei em volta, o lugar parecia ser antigo, mas mesmo assim era aconchegante. Os outros dois homens observavam a cena com atenção, seus olhares alternando entre mim e Kael. Era evidente que estavam avaliando cada movimento meu, procurando por qualquer sinal de perigo.

Decidi baixar um pouco minha guarda. Não parecia que eles tinham más intenções, pelo menos não imediatamente. Respirando fundo, tentei me acalmar e respondi com cautela:

— Não.

Mas meu estômago disse o contrário ao fazer um barulho fazendo eu ficar vermelha de vergonha.

— Acho que o seu estômago discorda. — A voz do homem soou próxima e eu me virei para encará-lo.

Ele era alto, com cabelos escuros e olhos dourados que me fitavam com intensidade. Seu olhar era penetrante, como se estivesse tentando ler minha alma.

— Você está melhor? — Ele perguntou, sua voz soando preocupada.

Assenti, sentindo-me um pouco desconfortável sob seu olhar penetrante.

— Estou... um pouco fraca ainda, mas estou bem. — Respondi, tentando manter a calma mesmo que eu me sentisse como uma intrusa nesta casa.

Ele se direcionou para os dois homens que estavam com ele.

— Dalton e Barthô, essa é a Elysia. Eu a encontrei no lago Mesluz na noite passada, ela passará um tempo conosco. Ela não se lembra de quase nada, somente o seu nome, até então e fala nossa língua.

— É um prazer conhecê-los, Dalton e Barthô. — Cumprimentei-os com um sorriso nervoso, tentando parecer o mais amigável possível.

Os dois homens assentiram em resposta, observando-me com curiosidade evidente. Era compreensível; afinal, eu era uma completa estranha para eles, e a situação toda parecia bastante incomum.

A quebra de MaldiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora