06:Novos caminhos

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Ao sentir a presença da raposa de nove caudas dentro de mim, aproveitei seu poder e liberei uma quantidade massiva de chakra.

Com a força da raposa, avancei impiedosamente contra o inimigo. Utilizei golpes poderosos e velozes, canalizando o chakra da raposa para aumentar minha velocidade e força. Cada movimento era impulsionado pelo poder da besta dentro de mim.

Os ataques eram tão devastadores que o inimigo mal tinha tempo de reagir. Meu chakra incendiava o ar, criando uma aura ameaçadora ao meu redor. Eu me tornava uma força imparável, guiada pela ira e determinação.

Enquanto lutava, aproveitava o chakra da raposa para lançar poderosas rajadas de energia,no entanto, apesar de usar o chakra da raposa para derrotar o inimigo, eu permanecia consciente de que controlar esse poder era uma tarefa delicada. A natureza selvagem e imprevisível da raposa exigia disciplina e equilíbrio para não ser consumido por sua fúria.

Enquanto lutava, mantinha a consciência de que a raposa era parte de mim, mas eu a controlava, e não o contrário.

Com a minha determinação inabalável, desferi o meu último golpe, utilizando um jutsu que aprendi com os meus pais. Canalizei o meu chakra, concentrando-o na palma da minha mão e, com um movimento rápido e preciso, toquei o inimigo.

Ao fazer isso, drenei todo o chakra do inimigo, deixando-o fraco e inconsciente no chão. O poder do jutsu era avassalador, sugando a energia vital do oponente e deixando-o incapaz de continuar lutando.

Olhei para o inimigo derrotado, respirando fundo enquanto uma mistura de triunfo e alívio percorria meu corpo. A batalha havia chegado ao fim e, mais uma vez, eu havia provado a minha força e habilidade.

Enquanto me afastava do inimigo derrotado,senti meu corpo fraquejar, a exaustão tomando conta de mim. A energia que antes me impulsionava começou a se dissipar, deixando-me sem forças.

Com um último suspiro, meu corpo caiu no chão, inconsciente. A batalha havia cobrado seu preço.

Na escuridão da inconsciência, sonhos confusos e fragmentados dançavam em minha mente.Enquanto eu estava em um sono profundo, mergulhada em sonhos, vi a imagem dos meus pais diante de mim. Seus rostos irradiavam um sorriso caloroso e reconfortante, enchendo meu coração de alegria.

Com uma mistura de emoções, tentei correr em direção a eles, ansiando por seu abraço e pela sensação de segurança,no entanto, assim que me aproximei, eles desapareceram diante dos meus olhos, deixando apenas uma sensação fugaz de sua presença.

Um sentimento de tristeza e saudade se espalhou em meu peito, enquanto eu tentava segurar as lembranças efêmeras de seus sorrisos.

Eu acordo, o sonho se dissipou, mas a lembrança do sorriso dos meus pais permaneceu comigo.

Ao acordar e perceber que estava em um quarto desconhecido, senti uma estranha sensação de confusão e desorientação. Decidi explorar o local e, ao sair do quarto, ouvi vozes vindas da sala.

Curiosa, me aproximei sorrateiramente para escutar a conversa. Para minha surpresa, eram as vozes de Hashirama e Tobirama, fiquei escondida, ouvindo cada palavra que eles trocavam.

No entanto, meu coração se apertou quando ouvi Tobirama mencionar a minha presença e a Bijuu que eu carregava. Ele parecia preocupado com os riscos que isso representava para a vila e mencionou tomar medidas contra mim.

A angústia e a sensação de ser uma ameaça  tomaram conta de mim. Em meio ao medo e à incerteza, uma decisão difícil se formou em minha mente. Eu sabia que fugir da vila era a única opção para proteger a mim mesma e àqueles ao meu redor.

A queridinha de Madara Uchiha Onde histórias criam vida. Descubra agora