27: Tragédia

267 24 2
                                    

𝐍𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐈𝐍𝐓𝐄:

S/n abriu lentamente os olhos, sua mente ainda embaçada pelo sono. Ela piscou algumas vezes, tentando reconhecer o local onde se encontrava. Aquele não era o seu quarto, mas sim um ambiente completamente desconhecido.

A jovem kunoichi se levantou devagar da cama, sua mente tentando se lembrar dos eventos da noite anterior. Madara, Hashirama... Tudo parecia um borrão em sua memória.

Ao dar alguns passos em direção à porta, um suave aroma invadiu suas narinas, despertando seus sentidos. Ela reconheceu o cheiro de comida sendo preparada, e um instinto a impeliu a seguir aquela trilha olfativa.

Com passos cautelosos, S/n deixou o quarto, suas mãos deslizando pelas paredes em busca de suporte. Ela podia sentir a textura familiar do madeira, seu cérebro tentando processar onde exatamente se encontrava.

Ao adentrar o corredor, seus olhos finalmente se ajustaram à luminosidade do ambiente, revelando uma casa tradicionalmente decorada. O estilo Uchiha era inconfundível, e um arrepio percorreu o corpo de S/n ao compreender que ela estava no distrito daquele clã.

O som de passos suaves a fez se virar, o susto fez com que S/n se virasse rapidamente na direção de Madara, seu coração acelerando diante da repentina proximidade do Uchiha.

Mas, ao encarar o rosto de Madara, algo dentro dela pareceu se desequilibrar. Seus olhos se arregalaram e uma onda de imagens invadiu sua mente, como se uma porta para o passado tivesse sido aberta.

Diante de seus olhos, a figura de Madara se dissolveu, sendo substituída pela visão de um homem ensanguentado. Seus traços eram familiares, mas distorcidos pelo sangue. Ele a encarava com um olhar intenso, seus lábios se movendo em palavras que S/n não conseguia ouvir.

Ela podia sentir o cheiro do sangue e da fumaça, sua garganta apertada pela angústia que emanava daquela imagem.

S/n piscou repetidamente, lutando para manter o foco, mas a visão parecia se arrastar, como se o tempo tivesse sido congelado naquele momento terrível. Ela sentia seu corpo tremer, seu coração batendo descompassado diante daquela aparição.

Então, tão repentinamente quanto surgira, a visão se dissipou, e o rosto preocupado de Madara voltou a preencher seu campo de visão.

S/n sentia seu corpo trêmulo após a intensa visão que a acometera. Ainda atordoada, ela não percebeu que sua queda havia deixado suas pernas ligeiramente separadas, revelando sua calcinha.

Madara, parado diante dela, sentiu seu autocontrole vacilar ao presenciar aquela cena.

Madara: Mantenha as pernas fechadas na minha frente, eu não consigo me controlar quando a vejo assim.

Sem esperar por uma resposta, Madara se inclinou e, com um único movimento, ergueu S/n do chão.

Madara: Vamos, S/n. - ele disse, sua voz grave e aveludada. - Eu fiz o café da manhã para você.

Ele estendeu a mão e a guiou delicadamente até a mesa, onde um delicioso café da manhã a aguardava. O aroma dos alimentos era tentador, e S/n sentiu seu estômago roncar.

Ao se sentar à mesa, a jovem kunoichi não conseguia deixar de admirar a atenção e o cuidado com que Madara havia preparado aquele refeição.

Ela pegou os hashis, seus dedos roçando suavemente na mão de Madara, que a observava com uma expressão suave.

Tomando um gole do chá quente, S/n sentiu o néctar deslizar por sua garganta, acalmando sua inquietação.

Madara observou S/n com um olhar sério, sua expressão revelando uma certa urgência em compreender a situação.

A queridinha de Madara Uchiha Onde histórias criam vida. Descubra agora