14: a missão de Madara

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Após alguns segundos de tensão, o tempo da Kurama como forma humana chegou ao fim. Uma luz brilhante surgiu ao seu redor, envolvendo-a completamente. Aos poucos, a luz começou a se dissipar, revelando que a Kurama havia voltado para dentro de mim.

Senti um calor intenso percorrendo meu corpo, como se a presença da Kurama estivesse se fundindo novamente com minha essência. Uma sensação de empoderamento e força se espalhou por cada fibra do meu ser, enquanto a Kurama ocupava seu lugar dentro de mim.

Os olhos de Madara acompanharam a transformação, observando atentamente enquanto a luz se desvanecia e eu assumia novamente o controle total do meu ser.

Madara: merda s/n, o que você tem na cabeça? Ele poderia ter te matado.

Eu olhei para Madara com uma expressão chateada, sentindo-me um pouco irritada com sua preocupação excessiva. Apesar disso, eu entendi que suas palavras vinham de um lugar de cuidado e proteção.

- Sei me cuidar, Madara. Eu entendo sua preocupação, Madara, mas também sou capaz de tomar minhas próprias decisões. Eu não sou uma criança indefesa.

Madara: Eu sei que você é forte e habilidosa, mas isso não muda o fato de que eu me preocupo com você. Ver você machucada me afeta de maneiras que eu mal consigo expressar.

- Eu entendo que você se preocupa comigo, Madara, e eu aprecio isso. Mas você precisa entender que eu também tenho minha própria determinação e vontade de lutar. Não posso simplesmente parar de me arriscar só porque você está preocupado. É uma parte de quem eu sou.

Madara: Eu entendo isso, mas não significa que não vou me preocupar. Você é importante para mim, e eu não quero te ver se ferindo desnecessariamente. Prometa que vai tomar mais cuidado, pelo menos um pouco mais de cautela.

- Prometo que vou ter mais cautela, Madara. Eu entendo que minha segurança é importante para você, e eu também valorizo isso.

Madara olhou para mim por um momento, seus olhos revelando um misto de alívio ele segurou minha mão suavemente.

Madara se aproximou de mim pronto para me beijar. No entanto, eu o recusei, ainda chateada com sua excessiva preocupação e controle sobre minhas decisões. Era hora de deixá-lo sentir a falta dos meus toques.

Eu suavemente virei o rosto, evitando o beijo de Madara, deixando claro que não estava pronta para voltar à intimidade naquele momento. Um silêncio tenso pairou entre nós enquanto ele processava minha recusa.

Madara: Por que você está me recusando?

Eu: Eu ainda estou chateada, Madara.

Madara franziu o cenho, claramente desapontado com minha recusa.

Madara:Eu entendo que esteja chateada, mas negar meus toques não vai resolver as coisas.

- Pra você não, mas para mim vai, assim você aprende a controlar seus ciúmes também.

Me levantei e fui até o banheiro tomei um banho e vesti uma blusa e um short curto. Me deitei na cama em seguida Madara entrou no quarto e se deitou na cama também.

No dia seguinte Madara foi até Hashirama pedir alguns conselhos, já eu estava caminhando pelas ruas de Konoha, com a mente vagando em pensamentos dispersos. O tédio parecia me envolver, até que, sem querer, acabei esbarrando em uma mulher ruiva.

Meus olhos se encontraram com os dela, e fiquei instantaneamente cativado pela beleza radiante que emanava de seu rosto. Seus cabelos ruivos cintilavam sob a luz do sol, e seus olhos eram tão intensos que pareciam escrutinar minha alma.

A queridinha de Madara Uchiha Onde histórias criam vida. Descubra agora