S/n estava finalmente em sua casa. Madara havia saido para falar com Hashirama.
Ao voltar para casa ele entrou no quarto e viu sua s/n deitada na cama, os olhos vermelhos de tanto chorar.
Ele se aproximou devagar e sentou-se ao lado dela na cama. Com cuidado, ele acariciou os cabelos da garota, tentando lhe dar conforto. Sabia que ela estava sofrendo, ele puxou s/n para perto, envolvendo-a em seus braços, sem dizer uma palavra.
S/n, então, se aconchegou no peito de Madara, deixando todas as suas lágrimas escorrerem livremente.
Algumas horas se passaram e Madara percebeu que a garota havia finalmente adormecido, esgotada pelas lágrimas. Com cuidado, ele a ajeitou na cama, cobrindo-a suavemente para que não sentisse frio.
Antes de sair do quarto, ele contemplou o rosto de sua esposa por alguns instantes. Seu semblante estava tranquilo, mas ainda era possível ver os vestígios das lágrimas em seu rosto.
Decidido a dar-lhe o espaço e o tempo que ela precisava, Madara deixou o quarto em silêncio e seguiu até seu escritório. Assim que entrou, fechou a porta atrás de si e se deixou cair pesadamente em sua cadeira.
Ali, sozinho, Madara permitiu que algumas lágrimas escorressem por seu rosto. Ele também estava profundamente abalado pela perda do seu filho. Mas sabia que, naquele momento, sua prioridade era apoiar e confortar s/n. Ela precisava dele mais do que nunca.
Alguns minutos depois Madara adormeceu em sua cadeira, mas logo foi despertado pelo um som ensurdecedor de destruição vindo do lado de fora da casa. Imediatamente, ele se levantou e correu em direção à origem do barulho.
Ao chegar próximo à entrada, Madara viu s/n transformada na raposa de Nove caudas. Ela rugia furiosamente, seus olhos vermelhos brilhando, suas imensas caudas chicoteavam demolindo tudo em seu caminho.
Sem hesitar, ele ativou seu Mangekyou Sharingan, para tentar conter o ataque de s/n.
A terra tremia sob os pés de Kurama, suas garras enormes rachavam o chão e suas chamas queimavam tudo ao redor. Madara sabia que precisava agir rapidamente, antes que ela destruísse tudo à sua volta.
No entanto, assim que Madara chegou perto o suficiente, Kurama rugiu furiosamente e, com um movimento rápido de suas imensas garras, o arremessou com violência para longe.
O impacto foi brutal, mas Madara não sofreu ferimentos graves. Ele se levantou rapidamente, Madara voltou a se aproximar, evitando os ataques da Kyuubi.
Madara não se intimidou com os violentos ataques da Kyuubi. Determinado a alcançar sua esposa, ele continuou a se aproximar, usando toda sua agilidade .
Em sua última investida, Madara conseguiu se colocar mais próximo, tentando novamente utilizar seu Mangekyou Sharingan para acalmar a Raposa de Nove Caudas. Mas nesse momento, Kurama reagiu com extrema violência.
Com um movimento rápido, a gigantesca criatura atacou Madara, acertando seu ombro com uma de suas garras afiadas. O impacto foi devastador, abrindo uma ferida profunda e causando intenso sangramento.
Madara sentiu a dor lancinante percorrer seu corpo, mas recusou-se a recuar. Mesmo ferido, ele continuou a encarar a Kyuubi, seus olhos brilhando com determinação. Não importava o quão grande fosse o desafio, ele não desistiria de s/n.
Com um grunhido de dor, Madara pressionou a mão contra o ombro machucado, tentando estancar o sangramento. Mas seu olhar permanecia fixo na enorme criatura, procurando uma brecha, uma oportunidade para finalmente alcançá-la.
Assim que os olhos de Kurama focaram em Madara, caído no chão e pressionando o ferimento em seu ombro, algo dentro de s/n pareceu se despertar. A dor e a angústia que a consumiam começaram a se dissipar, dando lugar a uma preocupação.
Naquele instante, a presença da garota emergiu através do véu da fúria da Kyuubi. Ela observou atônita a cena diante de si, vendo Madara ferido por sua própria mão. Uma onda de culpa e arrependimento a atingiu com força.
- Madara... você tá bem? - ela murmurou, sua voz trêmula.
Ela tentou se aproximar, mas recuou rapidamente, com medo de machucá-lo novamente. Seus olhos se encheram de lágrimas, a dor da perda do filho misturada ao horror do que acabara de fazer.
Madara, ignorando a dor, ergueu-se devagar, com cuidado, ele deu um passo em sua direção, estendendo a mão para tocá-la.
Madara: s/n, meu amor... Eu estou bem, não se preocupe. Você está de volta. - Sua voz era suave, tentando acalmá-la. Madara queria envolvê-la em seus braços, mostrar que não a culpava por nada do que acontecera.
Porém, s/n recuou ainda mais, os olhos cheios de lágrimas.
- Eu... eu não consegui proteger nosso filho. E agora... eu te machuquei. Você deveria ficar longe de mim, Madara. Eu sou um perigo.
A dor nos olhos da garota era grande, e antes que Madara pudesse reagir, ela realizou um selamento ao redor de si mesma.
- Desculpe, Madara... - foram as últimas palavras de s/n antes que seu corpo começasse a se transformar em pedra.
Madara observou, atônito, s/n sendo aprisionada em uma estátua inquebrável. Ele tentou se aproximar, desesperado para impedi-la, mas já era tarde demais.
O corpo dela agora era uma estátua de pedra inquebrável. Ela ficou ali diante de Madara, seus olhos refletindo uma resolução inabalável. Ela havia se sacrificado, fechando-se em um selo eterno para garantir que não machucaria mais ninguém.
Madara caiu de joelhos, o ombro ferido esquecido em meio à sua dor e desespero. Ele encarava a imagem da mulher que amava, agora transformada em uma prisão imóvel.
Com a voz tomada pelo sofrimento, Madara gritou o nome de sua esposa, implorando por uma chance de trazê-la de volta. Mas sabia, em seu íntimo, que nada do que fizesse poderia quebrá-aquela maldita barreira de pedra.
Thais havia escolhido esse caminho para proteger a todos, inclusive a ele. E agora, Madara se via sozinho, privado do amor e do calor de sua companheira. Sua determinação em resgatá-la se transformou em uma agonia insuportável, que o consumia por dentro.
Derrotado, Madara abraçou a estátua, a primeira e última vez que Madara sentiu o Amor.
[...]
Depois de quase uma década, o selamento que s/n havia criado em torno de si finalmente começou a enfraquecer. A Akatsuki, logo percebeu a oportunidade de capturar a Kyuubi, a Raposa de Nove Caudas que estava selada dentro da estátua de pedra.
Deidara e Obito, dois membros da Akatsuki, se aproximaram da estátua, preparados para extrair a fera. Mas antes que pudessem agir, o time sete, liderado por kakashi chegou ao local, prontos para impedir a missão dos criminosos.
Um violento confronto se desenrolou. Naruto, Sakura, Sasuke e Kakashi enfrentaram Deidara e Obito, determinados a proteger a estátua de pedra que abrigava s/n e a Kyuubi.
Quando parecia que a Akatsuki levaria a melhor, o time sete se uniu em uma poderosa investida, usando todas as suas habilidades e jutsus para repelir os inimigos.

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A queridinha de Madara Uchiha
Hayran KurguS/n é de um clã que foi massacrado. As pessoas do seu clã foram mortos quando ela tinha 10 anos,seus pais conseguiram fugir junto com você por causa das habilidades deles ja que um dia eles foram ninjas também. Mas quando a s/n completou 18 anos ho...