07:na floresta?

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Madara apertou ligeiramente meu queixo, mantendo seu olhar fixo em mim,seu toque era firme, mas não agressivo.

Seus olhos negros penetrantes examinavam cada detalhe do meu rosto, como se estivesse buscando alguma resposta.

Enquanto eu permanecia amarrada à árvore, incapaz de me mover ou escapar,Madara soltou meu queixo, mas sua presença dominante continuava a me envolver.

Madara:sabe o quanto eu estou com raiva de você agora?

Madara falou,sua expressão séria e intensa enquanto me encarava.

Ainda amarrada à árvore, meus olhos encontraram os dele, e eu pude ver a vulnerabilidade oculta por trás de sua máscara fria. A intensidade de suas palavras me fez perceber o impacto que minha partida teve sobre ele.

-M-Madara... -consegui gaguejar, lutando para encontrar as palavras certas para expressar o quanto sentia muito.

Sabia que minhas ações haviam sido egoístas, e agora estava enfrentando as consequências disso,enquanto ele me encarava, o silêncio pesado pairava sobre nós.

Madara: eu precisei de você. Senti sua falta em cada momento, em cada pensamento. Você foi embora sem nem se despedir, e eu fiquei aqui, preso em uma solidão que só você poderia preencher.

-Eu não podia ficar na vila por causa da biju -disse a Madara, tentando explicar-  Eu tenho habilidades de manter ela em controle,mas quando se trata de machucar aquele que eu amo,e-eu não consigo me controlar.

Ele permaneceu em silêncio por um momento, absorvendo minhas palavras. Seus olhos negros se fixaram nos meus.

-Não foi fácil para mim ficar longe de você também  -continuei, minha voz carregada de emoção- Cada dia que passava, eu sentia um vazio dentro de mim, uma saudade que só aumentava. Mas eu precisava protegê-lo, mesmo que isso significasse me afastar.

Madara:eu entendo,mas por que diabos não se despediu de mim?!

A frustração e a raiva de Madara eram palpáveis, ele cerrou o punho, desferindo um soco  na árvore ao nosso lado. A força de seu soco reverberou pelo ar, fazendo com que as folhas farfalhassem e pequenos pedaços de casca se espalhassem. O som do impacto ecoou no silêncio circundante, uma prova da frustração e das emoções reprimidas de Madara.

Seus nós dos dedos estavam arranhados e o sangue escorria por sua mão, mas ele não parecia afetado pela dor, seu foco apenas em expressar seu descontentamento.

Enquanto a árvore tremia sob a força do golpe, não pude deixar de sentir uma pontada de culpa. Sua pergunta pairava no ar como uma nuvem pesada, exigindo uma explicação que eu sabia que não poderia justificar totalmente.

-Eu... eu não queria machucar você ainda mais -consegui falar, minha voz pouco acima de um sussurro-Partir sem dizer adeus parecia o menor dos dois males. Achei que seria mais fácil para nós dois.

O olhar de Madara disparou em minha direção, seus olhos queimando com uma mistura de frustração. A intensidade do seu olhar me fez sentir vulnerável, como se ele pudesse ver através de mim, dissecando todos os meus pensamentos e motivos.

Madara:Você pensou que seria mais fácil? -ele repetiu, sua voz misturada com descrença-Você tem ideia do quanto dói acordar todos os dias, me perguntando por que você saiu sem dizer uma palavra? Sentir o vazio em meu peito, a dor da sua ausência?

Suas palavras me perfuraram como uma adaga, e pude sentir lágrimas brotando em meus olhos. O peso da minha decisão tornou-se ainda mais evidente quando testemunhei a dor que lhe causei. Sem dizer uma palavra, Madara deu um passo mais perto, sua expressão era uma mistura de raiva e saudade. Sua mão, ainda ensanguentada pelo impacto, estendeu-se para acariciar suavemente meu rosto.

A queridinha de Madara Uchiha Onde histórias criam vida. Descubra agora