Valentina é uma estudante do ensino médio e mora com sua mãe. Sua vida muda drasticamente, quando seu irmão mais velho, ganha reconhecimento em seu trabalho.
O streamer, gabe peixe vem ganhando ainda mais tração nas redes sociais e na plataforma, de...
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— Porfavor, eu te pago dois lanches — Maria súplica enquanto caminhamos para dentro do colégio. Ela carrega um vasinho de água na mão esquerda enquanto vai gesticulando com a outra.
— Não — respondo sem prolongação.
— Pensa comigo, se o bak me olhar nem que seja por segundos, ele pode sim se apaixonar por mim! — Ela praticamente coloca o dedo no meio da minha cara enquanto.
— Você é tão linda, mas o bak gosta de mulheres, sabe? Mulheres grandes e pra ele você é uma criança mama — ela me olha incrédula.
— Tenho vinte anos e estou terminando agro no colégio, isso é ser criança? — Ela me encara esperando uma resposta, mas meu rosto não esbanja nenhuma reação — Você é uma inimiga! Te odeio com todas as minhas forças, eu te disse isso hoje? - confirmo com a cabeça.
- Tome de novo, falsiane! - ela retruca minha confirmação e passa na minha frente como um furacão.
Aquele nervosismo de entrar na sala já tinha acabado, já me enturmei com todos da classe e ainda sou amiga das tias da cantina. Entro na minha sala me sentando na carteira de sempre. Não demora muito para o Arthur chegar entrando na sala com sua mochila e seu uniforme, bem amarrotadinho no corpo.
Hoje suas bochechas não estavam tão rosadas, acho que pelo fato do sol não está tão presente no dia de hoje. O Arthur se senta logo atrás de mim, puxando de leve meu cabelo na ponta dos dedos.
— Tá afim de fazer alguma coisa hoje? — ele pergunta.
— Onde você vai me levar? — me viro na carteira encarando seus olhos, deixando uma risada escapar um pouco nervosa por ele está tão próximo.
— Vou te apresentar minha casa — ele fala super calmo enquanto meus olhos são automaticamente arregalados.
— Ta maluco? Você mora com sua mãe Arthur — respondo.
— Não na casa da minha mãe sua maluca, na mansão dos emuladores — ele fala como se fosse obvio.
— Você é muito ousado Arthur, imundo — empurro ele pelo peito me ajeitando na carteira e ele fica brincando com meu cabelo até o professor da entrada na sala.
