capítulo 4

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Abro a porta do meu quarto e a fecho, jogando minha mochila em qualquer canto da parede

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Abro a porta do meu quarto e a fecho, jogando minha mochila em qualquer canto da parede. Retiro meu uniforme entrando no banheiro, querendo um banho relaxante.
Retiro minha tiara e prendo meu cabelo em um coque frouxo, deixando a água me acalmar. Ao sair do banheiro, visto uma blusa branca bem detalhista e um short preto.

Desço as escadas arrumando meu cabelo com meu celular na mão direita. Meu irmão está jogado no sofá com o piu vendo o novo vídeo de futebol da organização onde eles trabalham, o tio Victor está na cozinha comendo com a sua namorada e a Fernanda.

— Vai tomar no seu cu burro! — Gabriel gritava com o Piu.

— Seu cabeça grande, olha o chute do coringa burro, ali — Piu gritou de volta. Após ouvir seu nome, Victor veio pra sala correndo com um pedaço de pão na mão.

— Vocês são retardados, doentes e tem problemas mentais — me sento no banco de frente para eles, o victor que agora concordava com a cabeça, bateu na cabeça do Piu me fazendo soltar uma gargalhada.

— Esse cuzao do Piu não me escuta — ele retruca olhando para o Piu — que risada satânica é essa Valen? — Gabriel olha incrédulo segurando a risada.

— Cala boca que você não sabe de nada — Piu da um tapa na cabeça do Gabriel, após o coringa se sair do meio dos dois e se jogar no outro sofá. — corre mesmo fimose — Piu grita.

E ali eles ficaram discutindo sobre quem jogou melhor ou quem chutou a bola errada. O coringa estava devorando seu pão e observando a briga sem se intrometer.

Conhecer os amigos do Gabriel foi muito bom. O tio Victor é aquele que eu mais gosto, ele me trata bem e me entende, na cabeça dele somos ligados pelo mesmo nome "Valentina e Victor", acho que ele tem algum probleminha. Ele é alto, tem cabelo castanho escuro e seus olhos são da mesma tonalidade.

O tio Piu é quele que diverte sempre, todas as vezes tem uma piada bem chata que se torna a melhor. Ele é alto, mas não tanto, gosta de coisas bastante coloridas e seu cabelo era descolorido desbotado agora está preto. Ele é o ratinho de acadêmia do grupo, se depender do Gabriel e do tio Victor, o piuzinho sempre será o único.

Hoje tem o campeonato da NFA e por isso se juntou todo mundo. No camp passado a noise estava com uma pontuação bem ruim, agora eles tem que fazer dois a três booyas e 20 kills para ser campeão. O Gabriel confia muito e os meninos estão se preparando a muito tempo, já o tio Piu, ele não está tão confiante. A perda que os meninos tiveram ontem deixou ele bem inseguro em relação ao jogo de hoje, acabou que a noise está em terceiro lugar na tabela.

Após tanta discussão a gente resolveu sentar para assistir, já que começaria agora. O Gabriel já abriu a live, deixando o mesmo encostado no móvel da televisão dando uma ótima visão de todos nós sentados.

— Gente, o thurzinho está jogando muito, que porra é essa — Victor gritou olhando atentamente para a televisão.

— Trepa Trepa e joga — gabe gritou.

Eu não entendia muito dessas brincadeira deles, nem do jogo. Mas o Arthur estava realmente muito bom, ele já tinha levado cinco pessoas de um time com a ajuda do bak.

— O Bak é o rei não tem como — Piu disse olhando com atenção as jogadas.

Os garotos jogaram muito, levaram o primeiro BOOYA e ainda mandaram bandeirao para o pessoal do fluxo, deixando o Gabriel pulando de risada pela sala.

Veio o segundo BOOYA e assim o chat já metia GG descontroladamente, falando que era nosso, a NFA era da noise. Me levanto doida com o tio Victor pulando pela sala, enquanto piuzinho mostrava suas abilidades no quadradinho e o gabriel dançava arrocha.

Eu nem conhecia guilda de free fire, mas acompanhar a felicidade da minha família me deixava feliz, animada para conhecer mais. Ver o quanto o Arthur ficaria feliz por alguém está torcendo por ele me animava. Ele jogou demais, trazendo a NFA para seus fãs e para sua guilda.

Após tanta comemoração, ligação para o bak e muito palavrão do meu irmão, resolvi subir para meu quarto. Abri a porta e a fechei de novo me jogando na cama com a respiração regulada, enquanto pegava meu celular e o desbloqueava.

— será que eu mando mensagem pra ele? — me pergunto olhando para as paredes mas logo voltando minha atenção para a tela do celular. Nunca havia sofrido tanto digitando algo, elogiar alguém por partida não era tão difícil assim, né? então porque estou tão nervosa? Acabou que eu apenas o parabenizei pela partida.

Meu celular chegou uma notificação, mas antes de olhar eu liguei pelo meu notebook para a Maria, ela estava do outro lado da linha.

— Você mandou mesmo? Agora responde né Valen — ela falava em uma posição nada agradável, fazendo exercício que ela achou na internet.

— Mandei assim," parabéns Arthur Fernandes, você mereceu muito ter levado essa " e se ele entender de uma forma ruim? — pergunto para ela.

— Porque chamar o garoto de Arthur Fernandes? E se você não olhar, aí mesmo que você não vai saber demente. — ela retruca se sentando normal, agora jogando os braços para trás.

Pego meu celular abrindo no contado dele, lendo com atenção a mensagem.

— Fala logo oque ele disse — Maria pergunta pela segunda vez

— Ele disse que se perdesse me culparia por está assistindo, mas está feliz pela minha reação vendo ele jogar sem entender nada — falo deixando um sorriso escapar pela mensagem besta — então depois do jogo, ele foi ver eu reagindo pela live do Gabriel — falo olhando para a tela sem saber oque responder.

— Você está gostando dele? — Maria fica incrédula olhando para meu rosto.

— Claro que não Maria, nunca! Eu apenas não sei se eu estava bonita na live, e se eu estiver feia? ele vai fazer bullying pelo resto da minha vida — retruco embolada, fechando o notebook na cara da Maria.

Eu gostando do Arthur, nunca. Era só oque me faltava agora, a Maria achar que eu tenho tempo de gostar de alguém como o Arthur.

Primeiro que ele é chato e ainda por cima me humilha sempre que tem tempo.

— Eu não gosto do Arthur — respondo para a parede, me levantando logo em seguida, me sentando na penteadeira fazendo duas trancinhas no meu cabelo.

Meu celular apita novamente, mostrando uma mensagem da Maria mandando pelo menos eu responder o menino, já que não existia sentimento de nenhuma das partes e assim eu fiz. Respondi o Arthur com uma risada nada bem escrita e ainda o insultei, chamando ele de palhaço ruim.

— Idiota — sussurro para mim mesma sorrindo de canto, jogando meu celular em cima da cama e me olhando no espelho.

Não sou feia, minha pele é macia e meu cabelo está grande. Eu curto a coloração do meu cabelo, me deixa mais minha cara.

Saudade da minha mãe, será que ela está bem? Oque ela deve está fazendo agora?

Volto para a minha cama me jogando em cima dela, ligando meu celular e o desbloqueando, entro no contado da minha mãe e mando uma mensagem para a mesma perguntando se estava tudo bem, como está sendo as coisas agora. A última vez que eu falei com ela foi a três dias atrás, as vezes eu mando e as vezes ela quem manda, fora as ligações que ela faz para o Gabriel perguntando sobre mim e sobre ele.

Acabo adormecendo ali mesmo, naquela posição com meu celular abaixo da minha cabeça.

After All - loud thurzinOnde histórias criam vida. Descubra agora