Capítulo 14. Conversando 2/2

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— Ele fez mai thay há muito tempo, Felipe. Não brinca mais com isso. — Nego com a cabeça, virando minha face para frente de novo.

 Estava um misto de sentimentos dentro da minha barriga, tudo misturado, estou completamente irritada e chateada, que as coisas tenham chegado a esse ponto. Que André parece que perdeu tudo e veio bêbado para o meu trabalho, talvez querendo me confrontar. Não sei o que teria acontecido se eu tivesse ficado e ouvido ele — provavelmente uma sequência de insultos, quando tudo isso foi culpa dele.

— Até parece que ele fez, Júlia. — Indagou em zombaria. — Provavelmente ele inventou essa história para te impressionar, quem não ia querer impressionar uma mulher como você. — Suas palavras saíram tão rápidas que imagino que não era para elas terem saído.

  Olho para ele por um momento. Uma mulher como eu? Felipe me deu uma rápida olhada em silêncio, voltando a dirigir seu carro quando a luz ficou verde do farol. Quando foi a última vez que um homem tentou me impressionar? Ou quando... Um me impressionou? Sinto-me bem melhor agora, menos irritada e chateada, agora tudo o que sinto é vergonha, pelo Felipe ter ouvido aquelas coisas ditas pelo meu ex-namorado. Esperei um pouco, ao resmungar:

— Desculpa por isso. — Olho para o meu colo.

  Podia ver Felipe mais como algum tipo de... Amigo, mas acima de tudo ele era ainda o meu chefe, então eu devia manter o mínimo de respeito.

— Você não tem que me pedir desculpas por nada, o culpado foi ele. — Felipe acenou com a cabeça para trás, insinuando o André. — Fica tranquila, já passou. — Em um movimento brusco, sua mão parou em meu joelho, dando dois pequenos tapas ali, querendo me confortar.

  Observo a sua mão subindo, tão descaradamente, que sua feição nem treme e nem muda, como se não estivesse fazendo nada de mais. Revirei os olhos, segurando o riso, Felipe era incrível.

— Pode tirando a sua mão. — O indico, olhando para a janela ao meu lado, dando uma olhada no trânsito.

— Ahh, por quê? Ela adorou ficar aqui. — Sua mão parou em minha coxa grossa, e a apertou bem por um momento, que descarregou arrepios excitantes pelo meu corpo todo.

— E eu adoro quando ela volta para o volante. — Pego em sua mão, a retirando delicadamente da minha coxa e colocando-a de volta no volante.

  Felipe apenas deu um suspiro dramático. Não minto que gostei, até pensei por um momento em sua mão subindo mais, e mais ainda, quase tocando em minha intimidade, e depois tocando com a ponta do seu dedo delicadamente a minha intimidade. Mordo os lábios, fantasiando algo tão sujo com ele bem perto de mim. Eu sei que pisarei em cima de tudo o que falei e o que sinto, apenas para calar esse desejo que tenho pelo Felipe, eu sei bem que esse dia chegará.

ℙ𝕚𝕩𝕖𝕝 de TrαiçαoOnde histórias criam vida. Descubra agora