Capítulo 15. Happy birthday 2/2

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— Deveríamos ir algum dia em uma balada, comemorar seu aniversário de um jeito divertido, o que acha? — Letícia me deu uma rápida olhada, sugerindo.

 Uma balada? Nem me lembro quando foi a última vez que fui em uma, faz tanto tempo, tanto que acho que foi antes de eu ter conhecido o André. Talvez não seja uma ideia ruim, sair e se divertir, ficar provavelmente com alguém no fim da noite. Faz muito tempo que não faço esse tipo de coisa, ainda mais com a Letícia.

— Não acho a ideia ruim não. — Assenti com a cabeça. Lembro-me de Jonathan perto de nós, então chamo sua atenção. — O que acha, Jonathan?

— Nem contem comigo, não curto essas coisas, podem ir sem mim. —  Ele logo se recusou a nos fazer companhia.

  Ele parece que confia bem na Letícia, não que ela é de fazer besteiras ou algo similar, mas convenhamos, a minha amiga é muito bonita, aposto que terá muitos rapazes de olho nela. Formos enrolando o brigadeiro, esperando o bolo ficar pronto. Jonathan tentou por conta própria arrumar a faixa de feliz aniversário. Em algumas horas o bolo ficou pronto, e Letícia chamou os gêmeos na decoração do bolo. Apesar de serem umas pestinhas, eles são bonzinhos e educados. Hoje o dia estava sendo divertido, ainda bem que não recusei a sua ideia de fazer essa festinha.

  Quando chegou à noite, no fim do dia, arrumamos algumas coisas e formos bater os parabéns. Fiquei atrás da ilha, com o bolo na minha frente, as velas estão acesas com a numeração da minha idade e o meu apartamento no escuro. Bati palmas, observando eles cantarem horrivelmente e de uma maneira engraçada a canção dos parabéns. Pensei em um desejo ao soprar a vela, mas nada me veio à mente, até que, inconscientemente, desejei ser feliz com alguém, alguém que não me traísse e me tratasse como uma princesa. Acho que ficar sozinha depois de quatro anos de relacionamento me deixou mal-acostumada. Não pensei duas vezes antes de ter dado o primeiro pedaço para a Letícia, que quase chorou ao receber.

  Era por volta de onze horas quando eles estavam indo embora. Jonathan já havia descido para deixar um dos gêmeos dormindo dentro do carro e subiu para pegar o outro, que também estava dormindo. O dia foi bem divertido, jogamos até algumas coisas e dançamos no Just Dance. Dei tchau para Jonathan, quando passou pela minha porta com seu filho dormindo no colo. Letícia parou do lado de fora, com seu agasalho apoiado em seu braço.

— Obrigada por hoje. — Apoio em minha porta. — Sei que te disse que não me animava mais para essas coisas, mas você sempre arruma um jeito de arrumar isso.

ℙ𝕚𝕩𝕖𝕝 de TrαiçαoOnde histórias criam vida. Descubra agora