"Eᴜ ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇ ᴘᴇʀᴛᴇɴᴄ̧ᴏ." #3

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SEXTA - FEIRA | 21:50 PM | CASA DOS REOLI'S .
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Valéria já havia chegado para me buscar, coincidentemente, os meninos também ficaram prontos no mesmo horário. Então, coincidiu de os garotos conhecerem a Valéria. Eu percebi que a mesma ficou intimidada por ter 5 homens a olhando, então a confortei a dizendo que estava tudo bem, que nenhum faria mal algum à ela.

— Meninos, essa é a Val, minha amiga que conheci na agência! — Digo apontando para Valéria, que deu um sorriso simpático sem mostrar os dentes.

— Muito prazer, Maitê nunca me disse que haviam 4 meninos, apenas um tal de Japonês. — Valéria diz inocentemente, me fazendo a cortar.

— Então, esse curupira ai é o Júlio, ele é mais na dele, esse barbudo ai é o Sérgio, ele é o irmão mais Velho do tucano, quando digo "tucano" me refiro ao garoto de cabelo 'roso, no caso, Samuel, que também são meus irmãos. Esse garoto de harmonização facial é o Dinho, vagabundo em português, e por último e menos importante, o Japonês falsificado, que é o Bento. — Apresento um por um, percebi olhares de Bento direcionados a mim.. Porra, espero que ele não tenha entendido oque a loira disse.

Diz que eu sou o menos importante, mas a Valéria só sabia de mim.. — Alberto diz em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Tão caída pelo 'japa que não apresentou os irmãos, que coisa feia.. — Júlio põe lenha na fogueira, oque fez eu o repreender.

Olhando para trás, vi Dinho batendo o maior papo com Valéria, oque fez todos erguerem uma sobrancelha ou franzer o cenho.

Dinho, dá pra você parar de comer a garota pelos olhos? — Alberto diz, fazendo Valéria e os outros rirem, exceto Dinho, que encarava o japonês de maneira.. mortal. Por outro lado, Valéria riu do comentário.

[...]

Por volta das 22:00 nós chegamos na festa, eu e Valéria fomos diretor pro open bar, Val pediu apenas uma caipirinha, mas eu não estava pra brincadeira, então pedi uma vodka com energético. Enquanto isso, nós ficando conversando.. Acho que Val é fraca para bebidas, pois a mesma já estava meio embriagada, mas nada que ela não estivesse consciente.

Mas e aí? Eu percebi a química entre você e o Dinho! Ele é solteiro viu.. — Digo olhando com deboche para a garota, que virou imediatamente.

Ele me chamou atenção.. Mas, ele deve ser muito rodado, afinal, ele é de uma banda.. — A garota diz cabisbaixa, aparentemente ela realmente não tem noção de que os meninos mal têm músicas, ou melhor, eles não têm. São uma banda cover, então..

Deixa eu contextualizar vocês! Eu sou modelo e dançarina, além de já ter atuado algumas vezes. Eu fiquei 2 anos no Canadá modelando junto de Valéria, porém, eu voltei ano passado para o Brasil, já Valéria voltou a 6 meses, então ela não sabe de nada que está acontecendo no Brasil.

Está brincando, Val? Os meninos não são famosos. Eles são de uma banda cover.. Não possuem músicas! Eles até pensam em produzir músicas próprias mas eles iriam precisar de um produtor, e eles não têm dinheiro. — Dessa vez, quem estava cabisbaixa era eu, pois sei que o sonho dos meninos é produzirem músicas próprias.

Mas.. Maitê amiga, você ganhou bastante dinheiro no Canadá, por que você não ajuda eles? — Valéria diz em um tom de deboche, como se fosse algo óbvio.

Eu me ofereci para isso, mas eles dizem que querem conseguir sozinhos, sem depender de ninguém. Então sou eu que pago as contas para dar uma ajudinha, pra eles economizarem mais. Mas deixa desde assunto, vamos curtir!! — Eu digo me levantando e virando o copo todo, mas percebo Valéria distante, até eu olhar pra trás e perceber que os meninos haviam chegado. Então, Valéria não estava no mundo da lua, estava no mundo do Dinho. Decidi deixar acontecer e não puxar ela pra pista de dança, então foi só eu mesmo.

Na pista, percebi um garoto de cabelos castanhos e olhos escuros, sua pele era clara e com algumas sardas.. Que homem viu! Tudo bem que não chegava aos pés do Bento, mas.. Vale a tentativa. Comecei a conversar com o garoto, cujo nome era Hugo. Ele me chama para dançar e obviamente eu concordo, logo nós começamos, ele segurava minha mão enquanto eu dançava até o chão.. É, acho que a vodka fez efeito. De longe, percebo os olhares de Alberto, eu sabia que ele é afim de mim, mas... Vai que ele só tá fingindo pra jogar na minha cara depois?

— Você é muito gata, sabia? — Hugo diz me olhando. — É modelo ou algo assim? — Ele pergunta, me puxando pela cintura, colando nossos corpos.

— Sou sim, modelo da Dior.. E você? Trabalha com algo? — Pergunto colocando meus braços ao redor do pescoço do mesmo.

— Sim, trabalho na empresa RPV. — Ele diz com um sorriso ladino.

— RPV? Oque é isso? — Pergunto confusa.

— "Rendido por você". — Ele aproxima seu rosto do meu, sussurrando um "Posso?" , e eu concordo. Ele sela seus lábios com o meu.. Era um beijo bom, mas eu não conseguia tirar da minha cabeça o "e se fosse o Alberto..?" . Assim que nós separamos do beijo, minto que iria no banheiro, porém vou direto para o Júlio, ele sempre sabe oque fazer quando eu faço algo e fico arrependida.

— JÚLIO! Eu acho que fiz merda! — Digo desesperada.

— Oxi guria, qual foi a merda da vez? — Ele pergunta ainda segurando uma garrafa de cerveja na mão.

— Eu beijei um menino na frente do Alberto, acho que me arrependi. — Digo me sentando no banco ao lado dele, pedindo uma cerveja também.

— Porra! Você fez merda ein. Se existia alguma chance do Bento ir atrás de você, acabou. Ou então ele vai fazer algo ruim, sendo com você ou não. — Júlio diz deixando a garrafa ali no balcão, me puxando. — Precisamos achar ele antes que ele faça merda, ele tava bebendo vodka.. O Alberto não se dá bem com bebidas! Vamos procurar na pista de dan.. — Nós somos interrompidos por Valéria, que veio até mim.

— Aquele japonês.. É.. Bento! Ele tá metendo a porrada em um menino! — Valéria diz e puxa eu e Júlio pra pista.

Realmente Alberto estava metendo a porrada no garoto, mas logo Dinho consegue separar e levar o Alberto pro lado de fora, pra ele se acalmar. Eu vou atrás indignada, prendo Alberto contra a parede, ficando na frente dele.

— Qual seu problema?! — Pergunto irritada.

— Aquele babaca te beijou na minha frente, porra! Você é minha mulher cara! — Alberto diz como se fosse algo óbvio, me deixando com um pouco de vergonha e nervosismo. "Minha mulher" .. Quem me dera.. Mas, manti a postura, olhando sério para o garoto de cabelos rastafári.

Eu não te pertenço, Alberto. — Digo o olhando sério, enquanto o mais velho agarrava minha cintura, retribuindo o olhar.

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NÃO REVISADO!

Oioi meus queridooos! Adm Lia aqui! Oque acharam do cap de hoje?? Hoje foi um pouco maior não?, Pois é, minha criatividade estava boa. mas não se acostumem KKK!

- AVISOS :: -
Gente, os cap que forem inspirados em alguma fic, eu irei marcar o @ da autora. Porém a fanfic em si é inspirada em um rpg do Bento. No caso, o cap de hoje o IB é todo meu, pois foi oque aconteceu no rpg. Era só isso, beijooos!

Escrito:: 02.03.2024 // 03.03. 2024

Postado:: 03.03.2024

𝑴𝓮𝓾 𝑰𝓶𝓹𝓮𝓻𝓲𝓸 𝑹𝓸𝓶𝓪𝓷𝓸 • {𝐵𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐻𝑖𝑛𝑜𝑡𝑜}Onde histórias criam vida. Descubra agora