João tem sua visão limitada, usa óculos desde os seus 3 anos, quando foi adotado pelo seus pais. sem seus óculos ele não vê nada além de vultos, mas isso não impede que ele viva sua vida.
Quando ele perde sua visão totalmente, ele se encontra com r...
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Estou andando em meio a várias pessoas procurando por Ryder, ele me trouxe até o centro da cidade para ver uma exposição de obras de artes de Van Gogh, nunca fui muito fã de artes, mas desse pintor em especial eu conheço todas, e amo a forma como ele pinta todos os seus sentimentos. Ryder foi estacionar enquanto eu caminhei sozinho em direção a galeria, quando me sinto observado olho para trás a procura do meu namorado, mas não encontro seu rosto conhecido em meio as pessoas, estranho, mas me viro e continuo andando até parar nas grandes escadas do lado de fora da galeria, me recosto sobre o guarda-corpo e espero pelo sinal Ryder.
Alguns minutos depois ele surge em minha frente, vindo em minha direção com um grande sorriso em seu rosto, ele para e olha ao redor, uma ruga de preocupação surgindo em sua testa, logo ajeito todo meu corpo e espero ele chegar até quando retoma seus passos.
Ele segura minha mão e beija minha testa ao se aproximar.
— O que aconteceu?
O encaro, esperando uma resposta, ele apenas dar de ombros e volta a olhar ao redor.
— Nada, apenas pensando. Vamos entrar. — Ele sorrir. — Essa exposição ficará apenas por mais alguns dias, soube também que tem até mesmo um campo de girassóis holográficos.
Entramos e pagamos nossa entrada, ainda com sua mão na minha, seguimos pelas salas, com pintura incríveis e lindas, que sempre me trazem diferentes sentimentos, desde tristeza até a mais pura felicidade.
— Tudo é muito lindo aqui.
Deixo escapar enquanto andamos pela sala que tem girassóis sendo pelo chão até o teto, parece que estou dentro de uma tv enorme.
— É tudo muito lindo mesmo, nunca pensei que seria tão incrível.
— Nem eu, é tudo mil vezes melhor do que nas fotos da internet.
Quando saímos da exposição, me sinto mais leve, como se tivesse tirado pesos dos meus ombros, foi relaxante e muito bom passar esse tempo fora.
— Que tal irmos comer algo? Está com fome?
Passo a mão sobre minha barriga com um sorriso em sua direção.
— Morrendo, comeria um elefante.
— Minha nossa, temos que te alimentar com urgência.
Ele rir e me puxa com ele pelas ruas agora mais calma da cidade, passar das 21h, então todos devem estar em suas casas ou jantando, tem poucas pessoas, menos do que em horário de picos.
— Um jantar simples ou um restaurante cinco estrelas, meu senhor?
— Eu comeria uma pizza enorme nesse momento.
— Ok, você quem manda.
Sentados sobre uma mesa numa pizzaria bem famosa na cidade, fizemos nossos pedidos enquanto conversávamos. Até que chegou no assunto que eu não queria tocar, minha cirurgia.
