Capítulo 3

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Ando pelas ruas calmamente, os óculos me ajudam muito nessas horas, então nunca o dispenso enquanto estou no volante, além do mais, mamãe me mataria se eu estivesse colocando minha vida em risco, então tento o possível para que isso não aconteça, ...

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Ando pelas ruas calmamente, os óculos me ajudam muito nessas horas, então nunca o dispenso enquanto estou no volante, além do mais, mamãe me mataria se eu estivesse colocando minha vida em risco, então tento o possível para que isso não aconteça, olho rapidamente no painel do carro, verificando as horas, vejo que ainda tenho duas horas para a loja abrir, então sigo para a casa dos meus pais, tenho que falar com eles sobre meu término.

Não demoro muito na estrada, menos de vinte minutos e estou passando pelos portões da enorme casa em que meus amados pai moram e aproveitam toda sua fortuna enquanto envelhecem. Estaciono o carro e logo a governanta abre a porta, eu mal tenho decido do carro. Passo por ela com um sorriso em meu rosto.

— Bom dia querida, onde está meus pais? — Pergunto a gentil senhora, ela não aparenta ter mais de cinquenta e cinco anos, seus cabelos que um dia já foram loiros hoje mostram alguns fios esbranquiçados, seu rosto que já foi jovem hoje tem várias rugas e marcas de expressão.

— Eles estão terminando o café da manhã senhor, seu pai disse que fosse até eles.

— Obrigada, Sandra.

Tiro meu casaco, o mesmo que usei ontem e coloquei por cima das roupas que peguei emprestado de Ryder para trabalhar, a gentil senhora toma o casaco de minha mão e acena em direção a sala enorme de jantar, passo pelo corredor, a sala de visitas e logo entro no ambiente que é preenchido por conversa e algumas poucas risadas. Meu pai está sentado na cabeceira da mesa e mamãe ao seu lado, eles viram suas cabeças em minha direção e sorriem para mim. Vou até eles.

— Mamãe. — Deixo um beijo em seu rosto sentindo a pele já não tão firme como antes. Seus cabelos hoje carregam a marca do tempo, eles estão completamente brancos, seu rosto gentil não é o mesmo que me lembro de quando no começo de minha adolescência. — Te amo. — Deixo um beijo em sua testa e vou na direção de papai, o beijando no rosto também. — Oi papai, te amo. — Falo, beijando sua testa também.

— Nós também te amamos meu filho. — Papai diz, segura minha mão e me guia para que eu sente do outro lado da mesa, de frente para mãe. — Como tem estado? Comeu bem ontem?

— Estou bem papai, comi sim. — Conto uma breve mentira, já que apenas comi comida de verdade a noite, com Ryder. — Fui beber com Ryder ontem, passamos uma noite agradável.

— Fico feliz que tenha seus amigos meu filho.

— Tomou café da manhã? — Mamãe pergunta, parecendo preocupada.

— Sim mamãe, comi com Ryder antes que ele fosse trabalhar.

— Que bom meu amor.

— Temos novidades. — Papai diz parecendo feliz. Eu sorrio adorando como eles parecem alegres quando papai fala isso e pega na mãe de mamãe.

— O que aconteceu? — Pego um copo e a jarra de leite, enchendo e tomando um gole.

— Em dois dias iremos para o Brasil, já faz alguns meses desde que vimos seus irmãos e nossos netos, vamos passar um mês por lá. Apesar de todos os netos estarem ou trabalhando ou na faculdade, queremos ter um tempo a mais com eles, hoje em dia esses adolescentes mal ligam para os avós, ou ligamos ou eles nunca falam conosco. — Sorrio.

Me Veja - Spin-Off 2.0 Trilogia Irmãos SantoreOnde histórias criam vida. Descubra agora