𝟏𝟑. bem-vindos à vegas!

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capítulo 13. 
❝𝒃𝒆𝒎-𝒗𝒊𝒏𝒅𝒐𝒔 𝒂̀ 𝒗𝒆𝒈𝒂𝒔!

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    𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐄𝐈 𝐀𝐒𝐒𝐔𝐒𝐓𝐀𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐆𝐑𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐒𝐀𝐂𝐔𝐃𝐈𝐍𝐃𝐎 𝐌𝐄𝐔 𝐎𝐌𝐁𝐑𝐎.

    Tive dificuldade de descolar minhas pálpebras, mas, quando consegui, vi onde estávamos.

    Percy e eu, de alguma forma, havíamos nos deitado no meio da noite. Minha cabeça estava apoiada em seu peito e ele abraçava meus ombros com o braço. Não tive nem tempo para sentir vergonha.

    — O caminhão parou — disse Grover — Achamos que eles vêm checar os animais.

    — Escondam-se! — Annabeth falou baixinho.

    Para ela foi fácil. Pôs na cabeça seu boné mágico e desapareceu. Grover mergulhou atrás de um de um caixote de madeira. Percy puxou minha mão e nos arrastou para trás dos sacos de ração. Eu torcia para que parecessemos o suficiente com dois nabos.

    As portas da carreta se abriram com um rangido. A luz e o claro do sol entraram.

    — Cara! — disse um dos caminhoneiros, abanando a mão na frente do nariz feio. — Queria estar transportando eletrodomésticos.

    Ele tropeçou para dentro e despejou um pouco d'água nas vasilhas dos animais.

    — Com calor, garotão? — perguntou ao leão, e então esvaziou o resto do balde direto na cara do animal. O leão rugiu de indignação. Percy teve que me segurar para que eu não fosse atrás daquele cara e metesse um murro nele.

    Ao nosso lado, atrás de uma das caixas, Grover se resetou. Ele parecia absolutamente sanguinário. O caminhoneiro jogou um saco meio esmagado de McLanche Feliz para o antílope. E arreganhou um sorriso para a zebra:

    — Tudo em cima, Listradona? Ao menos nos livraremos de você nesta parada. Gosta de shows de mágica? Vai adorar este. Vão serrar você no meio!

    A zebra, com os olhos arregalados de medo, olhou para Percy. Não prestei muita atenção. Houve um forte toque-toque-toque na lateral da carreta. O caminhoneiro que estava dentro, conosco, gritou:

    — O que você quer, Eddie?

    Uma voz do lado de fora - deve ter sido a de Eddie - gritou de volta: — Maurice? O que você disse?

    — Por que está batendo?

    De fora, Eddie gritou: — Quem está batendo?

    O nosso cara, Maurice, revirou os olhos e voltou para fora, xingando Eddie por ser tão idiota. Um segundo depois, Annabeth apareceu ao meu lado. Devia ser ela quem fez as batidas, para tirar Maurice da carreta.

    — Esse negócio de transporte não deve ser legal. — ela disse.

    — Mentira? — disse Grover. Ele fez uma pausa, como se estivesse escutando. — O leão disse que esses caras são contrabandistas de animais!

    — Pobrezinhos...

    — Temos de libertá-los!

    Nós três olhamos para Percy, esperando o seu comando. A missão era dele, não podíamos fazer nada que fosse afetá-la se ele não concordasse.

SUNSHINE | percy jackson¹Onde histórias criam vida. Descubra agora