E.V & E.K - karaoke night

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Parte dois de: "Estamos quase lá"

Quando a porta do elevador se abriu achei que ia desmaiar, estavam todos ali mas era com Esteban Kukuriczka que eu estava preocupada.

Ele me ouviu gemer, ele me ouviu gozar e provavelmente ouviu os meninos.

O que ele ia pensar de mim?

- Está tudo bem, sua safada - disse Matí no meu ouvido e então foi de encontro com sua namorada.

Enzo mantinha nossas mãos grudadas e ria enquanto nossos amigos reclamavam da demora.

Quando meu olhar encontrou com o de Kuku ele sorriu, eu fiquei vermelha.

- Relaxa, chiquita - disse Enzo dando um beijo em minha mão e então em sua bochecha - Ele não vai fazer nada, no máximo vai querer se juntar.

Olhei para meu namorado assustada e feliz. Meu Deus, que devassa! E como podia um ser humano me entender tanto? Eu amo Enzo.

Saímos todos do hotel e seguímos a pé pelas ruas movimentadas da cidade. Rindo e se divertindo, a companhia de todos eles era sempre boa. Matí jogava umas indiretas aqui e lá, aposto todas minhas fichas que ele contou tudo pra Malena, ela me olhava com uma cara de safada.

Eu ignorava esses olhares.

A cada poste que aparecia Enzo me apertava contra e me beijava, eu ria em todas as vezes.

- É na próxima quadra - disse Augustín erguendo o celular com o Google Maps aberto e de braços dados com sua namorada. O grupo comemorou.

...

Era uma karaokê diferente dos que existiam no meu país Brasil, eram salas privadas e relativamente grandes, com bancos de couro e pasme... polidance, que eram alugadas por grupo. Pegamos o maior que tinha, assim como combos e mais combos de bebidas.

- Beba, Chica - disse Recalt me entregando o quarto copo com Gin e energético com sabor de alguma fruta. Eu agradeci e me voltei para Blas e meu namorado cantando uma música tradicional de karaokês uruguaia, tipo... "Borboletas" do Victor & Leo. Eu não conhecia a música mas os uruguaios e alguns argentinos, sim.

Eu estava sentada no sofá de couro preto de frente para a TV grandona, descansando um tiquinho... eu já havia cantado Mamma Mia, I'm a slave 4U, umas brasileiras, entre outras. Quando terminou, Vogrincic se aproximou com sua garrafa de cerveja e um sorriso acolhedor no rosto. Dei um selinho nele que sentou ao meu lado. Eu não tinha coragem de me virar para encarar Esteban Kukurizca que estava na minha diagonal, pelo canto de olho via que ele estava bebericando uma cerveja também.

- Bebé, ele tá olhando pra cá à um bom tempo - sussurrou Enzo no meu ouvido.

- Amor... - falei abaixando um tom de voz e observando o olhar safado no rosto do moreno, sabia que ele aprontaria alguma. Ele tirou o braço dos meus ombros, se levantou e foi em direção a Esteban e então saída... para onde eles iriam?

Me levatei com vontade de ir atrás mas Malena me puxou bem na hora para cantarmos "Can't remember to forget you", não tinha como dizer não para Shakira, muito menos para Rihanna. Aceitei o microfone e então dançamos e rebolamos pra caralho.

Nao havia percebido o momento que eles retornaram mas depois de bater muito cabelo e sensualizar muito - com Malena se esfregando em mim e tentando me beijar a todo custo - observei dos dois sentados onde eu estava sentada à um tempinho atrás.

Me aproximei de meu namorado que estava ao lado de Kuku e sentei em seu colo cantando:

- I rob and I kill to keep him with me, I do anything for that boy - apontei para o rapaz com as sardinhas mais lindas do mundo - I-d give my last dime to hold him tonight, I do anything for that boyyy - fui atrevida demais, mas passei minha mão por seu rosto e voltei para o meio para cantar com a namorada de Recalt.

imagines do cast de lsdlnOnde histórias criam vida. Descubra agora