Sarah e eu estávamos andando pela cidade, estávamos tendo um dia das garotas, tínhamos acabado de comprar dois copos de sucos e estávamos indo pro meu carro quando ouvimos gritaria de crianças, me virei e vi John b numa bicicleta o garoto olhou pra criança e não viu a corrente fazendo com que ele caísse um tombo da bicicleta, tive que colocar a boca pra não rir, Sarah foi até o garoto e eu fui junto.
—— cara, é sério que você atropelou a corrente. — ouvir isso da boca da loira só me fez querer rir mais, vi a loira abaixar e ver o machucado na barriga do menino.
—— Aí podem me levar pro hospital? — o menino pergunta e Sarah me olha já que estávamos no meu carro. —— agora? — a loira diz. —— agora seria fantástico. — John fala e Sarah o ajuda a levantar, franzi a testa ao ver a cena, tinha algo de errado nisso, aposto que o menino aprontou.
Ajudamos o menino a sentar no banco de trás, vi ele se abaixar no banco.—— ai, tá vendo um carro de polícia azul e branco talvez? — Sarah e eu olhamos ao redor vendo um carro da polícia passar e a loira fala.
—— tô, tô vendo um carro de polícia azul e branco. — a loira afirma e o pougue se afunda mais no banco.
—— ah merda, e tem um guarda grande sem pescoço. — ele fala e eu olho pra trás.
—— Tem um guarda sem pescoço, tem uma mulher com ele. — digo e a loira concorda comigo.
—— tá e oque eles tão fazendo? — ele pergunta novamente.
—— eles tão só. — Sarah tentava falar mas não estava dando pra ver então dei ré virei o carro pra ver oque o policial fazia.
—— será que dá pra gente sair daqui. — o garoto fala como se estivesse com medo.
—— calma, é oque eu tô fazendo! — falo pra ele. —— agora eles pararam perto da bicicleta.
[…]
Tínhamos saído de onde estávamos e agora Sarah questionava o porquê de ele estar fugindo da polícia, a loira zombou perguntando se ele tinha roubado um banco.—— olha, é melhor vocês nem saberem. — ele disse olhando pra trás com medo de terem nos seguido.
—— porque você é um fugitivo John b? — digo olhando pra trás.
—— eu não sei, eu tô mais pra refugiado. — ele fala. —— quer saber não me leva pro hospital, vira á esquerda por favor, eu tenho que fazer uma coisa.
—— tá bom. — e assim eu faço, parei o carro onde o garoto pediu e ele desceu pra pegar alguma coisa, vi pelo retrovisor ele pegar um papel do chão e voltar, ele entrou novamente no carro.
—— pisa aí, line. — olhei pro menino ao ouvir o apelido dado e sorri, e como ele disse eu pisei no freio, parei na casa da loira, ia descer junto com os dois mais recebi uma mensagem do meu pai me mandando ir pra casa e eu me despedi dos dois.