Prologo

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~Prólogo~

A notícia de que a princesa Diana havia dado à luz a gêmeos movimentou toda a Inglaterra

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A notícia de que a princesa Diana
havia dado à luz a gêmeos movimentou
toda a Inglaterra. Ao sair da maternidade
com os filhos nos braços, o povo começou
a gritar animadamente de felicidade. Ali estavam os novos herdeiros do trono:
Willian Arthur Louis e sua irmã
Elizabeth Diana Jane Mary.

O mais encantador era o sorriso que Diana direcionava aos mais novos. Eram calmos como o amanhecer, mas intensos como o crepúsculo. Os olhinhos mais puros que Diana já havia visto, mas cheios de coragem. Nada nunca se compararia a aquele sentimento que imundava o seu peito. Os irmãos eram tão lindos que chegavam a parecerem bonecos, possuíam olhos claros como os da mãe, além dos cabelos, claro. William dormia calmamente nos braços da mãe, enquanto Elizabeth dormia com um pequenino sorriso, nos braços do pai. A pequenina parecia se sentir segura perto dos mais velhos. Enroscou uma de suas pequenas mãozinhas ao dedo indicador do pai e o apertou como se quisesse ter certeza de que ele ainda estava ali. Charles nunca havia sentido uma sensação tão boa na vida, um amor que o envolveu de tal forma que se achava capaz de fazer tudo para defender os filhos. Diana também exalava o mesmo sentimento — só que, mil vezes maior — o fato era, o casal nunca sentira algo tão forte e verdadeiro quanto o que sentiam agora.

Charles e Diana seguiram para o castelo de Buckingham onde encontrariam com os familiares que os esperavam ansiosamente para ver as crianças. O sino ainda tocava sinalizando o nascimento dos novos herdeiros da coroa britânica. A Inglaterra não poderia estar mais feliz, não era só mais um herdeiro, e sim dois; eram os herdeiros.

Quando chegaram, a primeira coisa que fizeram foi ir de encontro a família. Mal saíram do carro e seguiram em direção ao salão de descanso — que seria o lugar em que a família estaria toda reunida — os irmãos dormiam calmamente como as águas costumam bater na costa. Os pais andavam com calma, pareciam ter medo de derrubar ou machucar sem querer os filhos, as pessoas que passavam por eles esboçavam grandes sorrisos ao cumprimentá-lós com um aceno de cabeça ou uma reverência.

Os corredores pareciam não ter fim, e os poucos minutos que deveriam ser levados para chegar a sala pareciam horas. Talvez fosse a ansiedade para apresentar aquelas graciosidades.

Ao adentrarem o salão puderam ver toda a família levantar de seus assentos imediatamente e os observarem entrar e fechar a porta. Quando se aproximaram todos chegaram um tiquinho mais perto para observar as duas crianças. Estavam estatelados com como eles eram idênticos, olhos e cabelos igualmente da mesma cor. E o nariz certamente era igual ao da mãe, mas uma coisa na pequena Eliza era igual a de sua avó — rainha Elizabeth ll — aos poucos todos perceberiam como Elizabeth agia exatamente igual a ela.

-Me dê ela aqui -pediu Edward, ao se aproximar de Diana que ainda continha um sorriso em sua face. A mesma entregou a pequena bebê ao tio que acariciou-a admirado. -Ela é tão linda...

-Eu sei -Diana disse orgulhosamente. -Ela se parece um pouco com a sua mãe se olhar bem...

-Em quê exatamente? -o mesmo perguntou sem tirar os olhos da sobrinha.

-Não sei dizer o quê exatamente -respondeu. -, mas parece. Até mesmo o seu irmão concordou comigo.

-Se vocês dizem -deu de ombros. -Ela é tão pequena e bonita, tão pura. Nunca pensei que meu irmão pudesse ter filhos bonitos, sabe? Considerando a "extraordinária beleza" que ele tem.

Diana riu da fala do cunhado que apenas sorriu. O mesmo passou uma das mãos no rosto delicado da sobrinha, nem a conhecia direito, mas ela já era uma das coisas mais importantes do mundo para ele.

Continuaram ali por um bom tempo, os irmãos pularam de colo em colo com cada parente seu os admirando e elogiando-os. Até que pararam, William no colo da avó e Eliza voltou para o colo de Edward. O homem pegou um certo apego com a sobrinha, logo eles seriam como unha e carne, inseparáveis.

-Já decidiram quem serão os padrinhos de cada um? -Anne perguntou olhando o pequeno William.

-Sim -Charles levantou os olhos para a irmã. -Os do William já foram informados.

-E os da Elizabeth?

-Bom -Diana começou. -Os de Elizabeth foram escolhidos agora a pouco. Querem saber?

-Oras, é claro que queremos, -Phillip riu. -Vamos, quem são? Eu já sou o avô, já tenho muitas responsabilidades, hein.

Todos riram da brincadeira o que apenas tornou o ambiente ainda mais aconchegante.

-A madrinha da Elizabeth -a loira tornou a falar. -É uma pessoa que eu tenho a certeza de que cuidará muito bem dela, uma pessoa que poderá aconselha-la quando eu mesma não puder, e essa pessoa é você, Anne.

A mulher arregalou os olhos. Jamais imaginara que seria madrinha da sobrinha, nunca cogitara isso. A mesma abriu um sorriso de orelha a orelha enquanto seus olhos lacrimejavam.

-E-eu?

-Existe outra pessoa melhor que você? -Charles brincou indo abraçar a irmã de lado.

-Bom, e o padrinho -Diana continuou. -É uma pessoa que sabemos que é perfeito para esse papel, uma pessoa que será um ótimo padrinho e que cuidará dela como se realmente fosse sua própria filha. Essa pessoa vai ensiná-la a ser ela mesma e a ter a sua própria essência, além de, poderá ser como um segundo pai para ela quando eu e Charles precisarmos viajar sem ela. Essa pessoa é você, Edward.

Edward que se encontrava com a sobrinha no colo, ficou estatelado. Não conseguia nem piscar. Havia acabado de receber uma das melhores notícias da vida, cuidaria de uma pessoa que já amava sem nem ao menos conhecer direito. Nunca a deixaria sozinha, jamais a deixaria sofrer, nunca a deixaria se perder nos caminhos da tristeza ou solidão, e mesmo que isso acontecesse, a faria encontrar o caminho de volta. Ela seria sua missão, seu maior e mais protegido tesouro.


O fim do dia se aproximava, todos voltaram aos seus afazeres, — contra a própria vontade —, menos Diana

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O fim do dia se aproximava, todos voltaram aos seus afazeres, — contra a própria vontade —, menos Diana. A mesma estava muito ocupada cuidando de seus filhos e descansando. Era como se ela estivesse vivendo um sonho. As duas crianças eram incrivelmente carismáticas, os dois dormiam feito anjinhos no berço, não moviam se quer um músculo, mas possuíam um sorrisinho na face.

O futuro da Inglaterra acabara de nascer, assim como o início de uma história incrivelmente longa. A maior e mais complicada história já vista em todo o mundo.

Aquele era só o começo da história dos pequenos herdeiros do trono britânico. O dia 21/06 de 1982 jamais seria esquecido para aqueles que realmente o vivenciaram.







Continua...

Dayligth  - a princesa de Gales Onde histórias criam vida. Descubra agora