capitulo 5

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Pov- Rarity

       Acordei na cama de um hospital olhei em volta e não vi ninguém,minha cabeça ainda doía,olhei pelo janela "acho que eu não não desmaiei por muito tempo...ainda está escuro" — Pensei. - Eu te mato Raibow Dash, precisava disso?

     Levantei da Cama mas um enfermeiro entrou no mesmo momento

    — Senhorita,você acordou!...mas não pode levantar ainda.

    — Eu já estou ótima!

     Me olhei no espelho e meu cabelo estava bagunçado,meu vestido estava um pouco sujo de quando eu caí na grama e uma parte da minha maquiagem borrada...ou talvez nem tão ótima assim, pensei enquanto passava a mão em meus fios roxos tentando os arrumar.

     A porta se abriu e a policial que conversei mais cedo entrou "de novo ela?! Ela está em todos os lugares?" — Pensei — não é possível ela deve estar me seguindo!

     E junto dela entrou Vignette que estava no mesmo estado que eu,seu vestido caro estava todo amassado e sujo e em sua cara tinha um curativo.

     Mas a reação dela foi o que mais me assustou...

     Ela me abraçou.

     — Ah,Rarity! Quanto tempo! — Disse ela grudada em mim

     Poucas vezes eu perdia as palavras mas ela me deixou sem elas... Depois de tudo ela só olhou pra mim e disse isso?
   
    A policial olhava a cena de longe,eu fiquei confusa se Vignette estava fazendo isso por cena,por interesse,porque não ligava,ou porque era só era sem noção mesmo.

    Sem pensar,eu a abracei de volta,não chegou a ser um abraço só apoiei meus braços nela mas não achei as palavras.

     — Que coisa horrível aconteceu com a minha festa!

     Vignette era sempre tão exagerada,tá...eu não sou a melhor pessoa para dizer isso,mas eu nem sou tão exagerada né?

      Eu ainda não tinha palavras mas tudo bem já que eu tinha levado uma 'pancada' na cabeça então era uma desculpa para eles acreditarem...se eu estivesse no meu melhor estado ou se eu não parece para pensar eu teria dado um tapa bem dado na cara dela...

     — Ah...Rarity,sua cabeça aínda dói? A pancada foi feia eu vi! Eu também me machuquei — e ela apontou para seu curativo.

     — Se já está tudo bem eu tenho que ir — A loira falou fazendo com que nós duas olhassemos para ela

    — Ha,tem certeza ? — Perguntou Vignette,agora ela já tinha me soltado e encarava a policial — Eu não quero ficar sozinha! E se aquele doido decidir voltar?

    — Você não está sozinha... E ele não vai voltar ainda deve ter viaturas  em sua casa.Os policiais tem que entrevistar todos,ou pelo menos a maioria dos convidados que estavam lá,para tentar localizar o suspeito.

     — Você poderia pelo menos me dar uma carona Applejack? — Eu vim na ambulância...e não estou com meu celular para chamar um táxi.

     "Applejack" esse era o nome da polícial...ela sempre estava me investigando,correndo atrás de mim ou tentando interferir em meus roubos,mas eu nem sequer sabia seu nome.

    Applejack concordou em dar uma carona a ela e falou algo como algum colega de trabalho ter trazido seu carro para ela.

     — Você também quer uma carona? — Perguntou ela olhando para mim que não tinha falado nem uma palavra dês de que elas entraram — Ela já pode ir embora né ? — Agora ela se referia ao enfermeiro que arrumava os lençóis em silêncio.

Prenda-me se for capaz (rarijack)Onde histórias criam vida. Descubra agora