Capítulo 10

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10 Anos Depois...

As coisas mudaram dês de quando eu testei a lealdade do Bakugo. Eu terminei o ensino médio e finalizei a faculdade, e depois de tudo isso estou trabalhando em um emprego que sempre sonhei.

Nunca mais vi as GPPP, porém mantive contato com o Todoroki.
  Nossa relação permaneceu na amizade e notei que o quê sentia antes por ele era apenas um amor platônico.

Nunca consegui de fato superar o que sentia pelo Bakugo. Tudo que aconteceu sempre mantiveram em minha cabeça, e quando menos esperava, estava revivendo memórias ao seu lado.

Namorei por cerca de seis meses com um homem que me fez feliz, porém percebi que não o amava e ele também não nutria esse sentimento por mim.

Soube que o amor não era o meu ponto forte e que se continuasse da maneira que estava, acabaria vivendo sem ninguém ao meu lado para sempre.

Até que em um dia qualquer, encontro um conhecido na cafeteria perto do parque. A mesma cafeteria que seria o meu encontro com o Bakugo.

— Licença... Ginnah é você? — Sinto alguém tocar o meu ombro e não reconhecia pela voz e olho em sua direção.

— B-Bakugo?! É você? — Digo sem acreditar que era ele mesmo e tento esconder a minha surpresa e empolgação com o nosso reencontro.

— Sou eu mesmo, quanto tempo! — Ele senta em minha frente com um sorriso no rosto, o mesmo sorriso de anos atrás que me conquistou. Parecia que eu tinha acabado de voltar ao passado — Por onde você andou depois que finalizou o ensino médio?

Nossa, eu estava segurando a respiração. Motivo? O Bakugo era lindo no passado, agora está muito mais ainda! Eu pensava que quanto mais o tempo passa mais feia a pessoa fica, mas o Bakugo não estava nesse padrão.
Ele continua sexy e gato!

— Eu entrei na faculdade e depois de finalizar, consegui realizar o meu sonho de trabalhar como médica. — Digo feliz com a minha conquista e me parece que isso alegrou o Bakugo também — E você? Por onde você andou durante esses anos?

— Eu virei empreendedor e criei uma marca que está crescendo cada vez mais. Conhece a marca Calvin Klein?

— Eu não estou acreditando, é claro que conheço! É uma das marcas mais caras e luxuosas que existem! Então você... — Não consigo finalizar e o Bakugo confirma com a cabeça confiante. — Estou tão feliz com a sua conquista, Bakugo! Você merece todo o sucesso que tem hoje!

Sorrio e a reação Bakugo foi de surpresa. Não deve ser a resposta que estava prevendo receber.

— Eu digo o mesmo de você, Ginnah. — Bakugo sorri e lança a sua mão em cima da mesa e pousa sobre a minha e sinto estremecer, da mesma forma de quando ele se aproximou de mim pela primeira vez.

Olho para sua mão que dominava a minha por ser maior e absorvo esse momento. Sua mão quente e forte em cima da minha mão fria e frágil.

— Então é essa a mão que ajuda as pessoas que precisam de tratamento e cuidado? — Ele sussura e pergunta mais para si mesmo do que para mim.

Eu permaneço em silêncio com a minha mão imóvel. Meu coração palpitava com cada segundo que sua mão permanecia em cima da minha. Não queria fazer nenhum movimento brusco para afastar a sua mão sobre a minha, porém o meu celular toca e isso faz ele tirar a sua mão.

Droga de celular que foi atrapalhar esse momento! Penso e dou um pequeno sorriso.

— Desculpe Bakugo, preciso atender. Me dê um minutinho... — Me levanto e me afasto da mesa e atendo a ligação.

Era o meu trabalho, estavam ligando porque precisavam de mim urgente. Disseram que pagariam pelo trabalho, dando outro dia de folga.

Depois de desligar a ligação, sinto um olhar cravado sobre as minhas costas. Virando para trás noto que era o Bakugo, em nenhum momento parece que ele se quer desviou o olhar de mim.

Me aproximo novamente e dou um sorriso triste e pego a minha bolsa colocando sobre o meu ombro. — Peço desculpas Bakugo, mas me chamaram de urgência para o trabalho, preciso ir imediatamente. Foi muito bom reencontrar você.

Ando rapidamente para fora e sinto uma mão agarrar o meu pulso e olho para ver quem era.

Era o Bakugo.

Seu olhar e expressão... Não sabia explicar o que ele estava sentindo naquele momento, mas tinha certeza que não era algo bom.

Olho diretamente em seus olhos e ele manteve seu olhar firme e parecia querer continuar nessa mesma posição e permanecer os seus olhos cravados sobre mim.

— Bakugo... — Digo seu nome o trazendo para a realidade.

Ele solta o meu braço rapidamente e acaba se enrolando em suas palavras.

— Eu queria saber se você.... Se você... Se você poderia me dar o seu número para mantermos o contato. Depois de muito tempo gostaria de saber o que você tem vivido até aqui.

Tudo que ele disse foi muito sincero e um pouco desesperador em sua parte. Parecia que se ele não tivesse o meu número nesse momento, não conseguiríamos nos ver novamente, e isso me deixou muito nervosa e triste com essa hipótese.

Então entrego o meu número para ele e me despeço com um aceno.
Antes disso, ele me perguntou se precisava de carona, mas rejeitei com educação dizendo que estava com o meu carro e que não queria atrapalha-ló.

[...]

Passei a madrugada toda no trabalho e nunca estive tão exausta em todo esse tempo que trabalhei como médica.

Chegando em casa quase amanhecendo, me jogo na cama e ligo meu celular e vejo as mensagens da minha mãe e respondo todas elas.

Antes de fechar os olhos e recuperar às energias, noto que algum número desconhecido me manda mensagem.

Abro e isso me fez deixar de lado meu cansaço e exaustão por um momento.

As mensagens era do Bakugo.

Essas mensagens foram simples mas objetivas, mas a Ginnah do passado que habita ainda hoje em mim está surtando

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Essas mensagens foram simples mas objetivas, mas a Ginnah do passado que habita ainda hoje em mim está surtando. Nunca imaginei que além de reencontrar o Bakugo, teria o seu número. Estava muito feliz e contente por saber que ele estava querendo se aproximar de mim e esse pensamento me deixava exitada.

 Estava muito feliz e contente por saber que ele estava querendo se aproximar de mim e esse pensamento me deixava exitada

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Respondo suas mensagens e desligo o celular caindo em um sono profundo.

𝐋𝐨𝐲𝐚𝐥𝐭𝐲 𝐓𝐞𝐬𝐭 | 𝗞𝗮𝘁𝘀𝘂𝗸𝗶 𝗕𝗮𝗸𝘂𝗴𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora